terça-feira, 27 de novembro de 2012

Capítulo 19.

Bom, a nossa tarde foi consideravelmente boa, ficamos passeando pela bela Londres, fomos á alguns pontos turísticos que Zac havia dito que iriamos, e como menino cavalheiro que ele é, comprou um algodão doce para cada um de nós. Nos sentamos num parque que havia por lá e ficamos botando papo fora, descobrindo coisas sobre nós, rindo..
Só quando começou a escurecer que Zac finalmente resolveu me levar em casa. O dia foi tão bom que nem percebi o tempo passar. Já eram 20h, estávamos a caminho de casa e Mel me manda uma mensagem perguntando aonde estávamos e se iríamos demorar, ri e respondi um simples "estamos voltando". Minutos depois, estávamos em frente de casa. Zac, como um legítimo cavalheiro, saiu rapidamente do carro, deu a volta e abriu a porta pra mim.
- Obrigada Zac! - Disse sorrindo que nem uma idiota.
- Que nada. - Ele respondeu, sorrindo e logo fechando a porta.
Ficamos parados na porta, ele de frente pra mim, eu consegui espiar pela janela e vi duas cabeças espiando. Mel e Char. Ainda mato elas, ah se mato.
- Então.. - Zac começou, ri sem nem saber o porque.
- Então, foi muito legal hoje! - Disse, e nós dois rimos. - A gente podía combinar outro dia pra irmos de novo dar uma volta, o que você acha?
- Hm, acho ótimo! - Zac deu um sorrisinho lindo de canto. - Hm, bom, vou indo então.. - Ele disse, apontando pro carro atrás de nós.
- Hm, tá.. Até amanhã então. - Disse e sorri para o menino. Nos abraçamos, fiquei na ponta do pé, Zac era só um pouquinho mais alto que eu (Só que não). Nos demos beijinhos na bochecha e logo o menino entrou em seu carro. Acenei sorrindo enquanto ele saía e finalmente entrei em casa.
- VOCÊ É MUITO BURRA! - Mel gritou logo que eu entrei. Fiquei escorada na porta, me virei pro sofá, onde todos estavam, vendo tv, comendo e conversando. Ri da cara de idiota dela, mas logo disse:
- Por que? Meu Deus Mel. OLÁ PESSOAL! - Disse mais alto, rindo da minha amiga.
"Eai Jane" "Oi Jane" Eai" "Como foi ein?" Foram esse tipo de coisa que eu escutei. Ri, mas logo voltei a atenção pra minha amiga.
- Porque diabos você não agarrou ele ali na porta mesmo? - Char se meteu, ri ainda mais.
- Talvez porque o Zac seja só um amigo..? - Disse enquanto procurava um espaço pra sentar no sofá.
- AHAM. Você é uma burra isso sim! - Mel continuou com o chilique idiota dela. - Fala sério, você acabou de perder a chance de ter algo com ele, Zac é mó gato. - A menina revirou os olhos, revirei também, ouvi os meninos rindo.
- Me poupe dos seus draminhas ok? Zac é meu amigo, não sei se vai rolar algo, tanto faz. Só sei que hoje fomos passear como bons amigos. Pelo menos no meu ponto de vista. - Disse, e logo sentei entrei Tom e Nathan.
Só ouvi Mel bufar e logo se jogar novamente no sofá, Char riu da cena e logo me deu um olhar que dizia "depois vamos conversar civilizadamente", sorri e logo fiz o mesmo que Mel.
- Hm ein Jane. Concordo com a Mel, devia ter agarrado ele ali na porta mesmo. - Tom falou no meu ouvido. Ri e no mesmo segundo dei um tapa em seu ombro.
- Para. Até tu ein Thomas? Me poupe. - Revirei os olhos e me escorei no ombro de Nathan.
Ficamos em silêncio por uns minutos, os meninos concentrados num jogo de sei lá qual time, e Mel e Char ficaram mexendo em seus celulares. Até que eu me lembrei de uma coisa.
- MAX! - Meio que gritei, e logo me levantei, indo pra frente do careca.
- OI! Jane, só deixa eu ver o jogo, perai. - Ele disse, empurrandom minha cintura pro lado.
- Na na ni na não. Agora ou eu esqueço. - Disse e ri.
- Tá, fala pequena.
Me sentei num espacinho que havia entre ele e o Siva, e logo falei baixinho perto do seu ouvido:
- E seu encontro com a Emma? Já te dei  o número dela, só falta você tomar uma atitude e ir atrás dela né meu filho!
- Ah, verdade.. Eu mando uma mensagem pra ela e a gente sai algum dia. - Max disse, tentando olhar para a tv.
- Fala sério, vocês aí são muito não-românticos. - Falei, revirei os olhos e fui em direção a cozinha. - TÔ COM FOME.- Gritei de lá, logo Mel e Char vieram pra mesma.
- NÓS TAMBÉM! - Jay gritou de volta, fazendo todos rirem.
- Tá, vamos pedir alguma coisa? - Mel sigeriu.
- Beleza, o que? - Char perguntou, se escorando na bancada.
- PIZZA! - Ouvimos Nathan gritar da sala, rimos e concordamos. Fizemos o pedido e ficamos esperando na cozinha mesmo. Não tem nada mais chato do que escutar meninos gritando "não" e "vai vai vai", durante um jogo de futebol. Em meia hora a pizza já havia chegado, levamos as duas pizzas que havíamos pedido pra mesinha que havia no centro da sala, e logo todos se avançaram pra cima da mesma.
- Ah, eai meninas, já fizeram várias amizades no colégio, que nem a Jane? - Tom perguntou, e logo riu. Me levantei e dei um tapa no ombro do moreno.
- Para com isso. - Disse, voltei pro meu lugar e logo todos riram.
- Tá, eai? - Nathan falou, e logo mordeu um pedaço da sua pizza.
- Hm, eu conheci dois meninos da minha aula, Josh e Andrew. São meio retardados, mas são legais. - Char disse naturalmente, e logo comeu mais um pedaço da sua pizza. Pensei em comentar "e são bem gatos né", mas achei melhor deixar pra depois.
- E eu vocês sabem né, Zac e Emma. - Disse, revirando os olhos pro Tom, que ia comentar alguma coisa sem sentido.
- E você Mel? - Jay perguntou.
- Eu? Hm, tem o Connor, meu colega. Ele tem quase todas as aulas comigo. - A menina disse, sorriu e logo comeu mais um pedaço da sua pizza.
Nathan a olhou com uma cara de "tá, eu não to entendendo nada", mas logo voltou sua atenção para a pizza que havia na mesinha.
- MENINOS! - Char meio que gritou, todos rimos mas ela continuou. - Você não fazem shows não?
- Mas é óbvio que fazemos meu bem, somos famosos já. - Max disse, se achou né. Nós três o olhamos com uma cara de "cala a boca infeliz", mas logo todos riram. - Tá, hm, sim a gente faz. Mas no momento não tem nenhum marcado. Por que?
- Ah.. É que eu queria ver vocês ao vivo né, dã.
- É VERDADE! Também queria! - Eu disse, e fiz biquinho.
- Ah, fim de semana a gente faz um luau aí. - Nathan disse.
- SÉRIO? - Nós três falamso juntas.
- Uhum. - Siva finalmente deu sinal de vida.
- UHU! - Nós três rimos.
E assim se passou o resto da noite. Ficamos conversando sobre o que faríamos no luau, se convidaríamos alguém a mais, etc.
(...)
- Tá Emma.. AI. - Exclamei e logo me virei, Zac me cutucou com a ponta do lápis bem no meio das costas. - Oi Zac. - Disse, e logo ri.
Estávamos na aula de artes, já era quinta feira e nada de mais havia acontecido, só que no dia anterior Tom veio nos buscar de carro só para ver Josh e Andrew, ciúmes pra quê, não é mesmo? Enfim, esse período era o último do dia, e tínhamos que fazer uma releitura de uma obra lá.
- Ok, me entreguem o que conseguiram fazer, que na próxima aula nós continuaremos os desenhos! - A professora disse, e logo foi passando pelas classes para recolher, deixei o meu em cima da mesa e guardei tudo.
- Só esperem um pouco antes de saírem que nem uns loucos, porque o diretor tem um aviso para vocês. Sentem-se. - A professora disse novamente, se sentando na sua mesa e logo em seguida o diretor entra na sala.
- Bom dia. - O velho diz, e sorri fraco, acho que foi meio forçado, mas enfim. - Bom, o que tenho á dizer é que amanhã vocês não terão aula, terá um conselho de classe. E já iremos imendar e também não terá aula na semana que vem.
- TODA? - Alguém gritou do outro lado da sala.
- Sim, toda a semana. - O diretor disse calmamente. - Era isso, bom "feriadão", quem nem vocês falam. Até mais. - O velho acenou e logo sumiu da sala. Emma se virou e só faltava me esmagar com aquele abraço de urso dela.
- Emma.. Pode me soltar agora, to sem ar meu amor. - Disse rindo, dpeois que a menina me soltou. Ainda estava com um sorriso de orelha a orelha. - Tá, o que tem de tão legal em não ter aula por uma semana? - Perguntei enquanto pegava minha bolsa.
- MEU AMOR, HELLOU? Tem o show do McFLY! Dã! - Ela disse enquanto dava pulinhos de alegria.
- SÉRIO? Aw, que amor. - Disse e logo ri.
- SIM! AAAA! - Ela gritou mais uma vez e me abraçou novamente.
Finalmente bateu, saímos da sala, me despedi de Emma, e nem achei Zac no meio do povo, o corredor já estava totalmente lotado, o que significa: zero chances de achar alguém. Fiquei esperando as meninas na escada, como sempre.
- SEM AULA SEMANA QUE VEM!! - Char chegou gritando e literalmente pulou em cima de mim.
- SIM!! - Disse animadamente. - Eai, o que poderemos fazer?
- Hm, a gente podia viajar né?
- Viajar pra onde? - Mel apareceu logo atrás da Char.
- Não sei ainda, vamos primeiro falar com os meninos e tal. - Eu disse, as duas concordaram e nós três fomos pra casa.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Capítulo 18.

(...)
- QUE CHEIRO DE QUEIMADO É ESSE? - Char abriu a porta e logo gritou.
- É, MAS QUE DIABOS É ISSO? - Gritei também, larguei a bolsa no sofá e fui até a cozinha. Fiquei olhando pra cena e ri, Nathan de chapéu, aqueles de chef, com uma "forma" na mão, Max estava do lado, com uma luva na mão e segurando o outro lado da "forma".
- Bom.. Nós tentamos fazer o almoço. - Max explicou, logo Mel e Char se juntaram a mim e nós três ríamos que nem retardadas.
- Hm.. E era pra ser o que exatamente? - Perguntei, ainda rindo.
- Lasanha ué, não dá pra perceber não? Ó alí as camadinhas de massa, e o molho. - Nathan apontou pra forma.
- Não, não deu pra perceber. - Char disse, e logo rimos novamente.
- Tá, o que nós vamos comer então? Tô tipo, morta de fome! - Mel disse, se recuperando do ataque de riso.
- Ah, nós podemos ir num restaurante aqui perto, ou no Starbucks, ou numa lanchonete, sei lá. - Max sugeriu, se jogando no sofá também.
- Starbucks. - Eu e Char dissemos juntas.
- Eu topo. - Mel concordou.
- Beleza então, só vamos trocar essa roupa com cheiro de queimado e já voltamos. - Max disse, e logo ele riu também. Puxou Nathan pela manga e os dois subiram.
(...)
- Ah meu Deus! Cadê o resto dos meninos? - Mel perguntou, parando do nada no meio da rua.
- Ah, Siva foi falar com a Nare, Tom.. Tom eu nem sei onde tá, acho que ele e Jay ainda estavam dormindo. Eu aviso eles que nós estamos aqui e eles nos encontram. - Max respondeu tranquilamente.
Chegamos no local e pegamos uma mesa bem no canto. Como sempre, fãs chegaram, pediram fotos, autógrafos, e falavam "me segue no twitter?". Eu ri baixinho, mas admito que faria o mesmo com meu ídolo.
Max mandou uma mensagem pros meninos e em minutos os dois haviam chegado também. Pedimos o que queríamos e ficamos esperando. Nossos pedidos chegaram mais rápido que nunca, comemos e rimos, como sempre. Mel sentou longe de Nathan e nem sequer falou com ele, ou lhe beijou, achei extremamente estranho, Nathan a olhava com uma cara de quem não estava entendendo nada, não duvido que minha cara esteja diferente.
Depois que terminamos, ficamos conversando mais um pouco e logo voltamos pra casa. Pegamos nossas bolsas, que ainda estavam no sofá, fomos para nossos devidos quartos, mas só joguei minha bolsa lá, puxei Char junto comigo antes que ela pudesse se trancar no quarto, falei pra ela sobre Nathan e Mel, e bla bla bla. Ela "concordou" com a minha idéia de fazer um interrogatório com a amiga e logo nós entramos no quarto da Mel.
- AI! Que susto! O que vocês querem aqui exuzinhos? - Ela disse, retirando um dos fones e se virando pra nós, estava sentada na cama com o notebook no colo.
- Queremos fazer umas brever perguntinhas dona Mel. - Fui educada. Ou fingi ser.
- Que mané perguntinhas, o Mellody, que diabos foi aquilo de "Nathan é passado"? Pode se explicar agora, vai. - Char falou tudo de uma vez, ri dela, Mel arregalou os olhos, mas logo começou a falar.
Mel's POV.
Expliquei toda a história do Nathan na varanda e etc pras duas jumentas. E logo que terminei, as memas me encheram de perguntas.
- Tá, mas e você não gosta mais dele? Assim, do nada? - Jane perguntou.
- É,  e você tem certeza absoluta que ele saiu com outra? Sabe quem foi? Como assim Mel! - Char perguntou também.
- Ai suas idiotas, não sei, acho que não gosto mais dele. Na real, acho que nunca gostei de verdade verdade sabe? Tipo, já aconteceu milhões de vezes comigo, de só ter "atração", ou ser um sentimento passageiro, e eu acho que foi isso que aconteceu ontem. Me toquei que não sentia nada por Nathan.
- Hm.. Tá, agora explica por que você quase estraçalhou a porta ontem. - Char perguntou, já se deitando na cama.
- Ah, sei lá. Fiquei com raiva por ter lembrado daquilo logo de manhã. Me deixem ok?
- Ok Melzinha. Quer que eu fale com ele? Pra saber o que aconteceu e tals? - Jane sugeriu, enquanto se deitava na barriga da Char.
- Ah, se ele te perguntar o que houve, daí você fala com ele, senão deixa quieto mesmo.
- Ok então né.
E então nós três ficamos ali, botando papo fora, falando sobre Tom e Char, Char admitiu que estava gostando de verdade verdadeira de Tom, mas Jane a alertou que ele pode estar apenas querendo um "romace passageiro", pra ser sincera não dúvido, mas sei lá, vai que ele mudou e também gosta de verdade da Char? Tudo é possível. Já Jane estava livre leve e solta, disse que viu Jay com outra na festa e logo desistiu, que nem eu.
- Meu Deus, olha que milagre! - Char disse, se levantando e sorrindo de orelha a orelha.
- O que? - Jane perguntou, agora se deitando na minha perna, já que Char havia saído dali.
- Olha só, Jane e você sempre ficam namorando, e tendo coisas sérias e tal né? - Ela perguntou, e nós duas concordamos com a cabeça. - E agora eu estou em um relacionamento quase sério e vocês aí dando sopa! - Ela disse, e logo começou a pular e rir.
- Uhu! - Jane disse desanimadamente, fiz o mesmo, e nós duas rimos. Char nos olhou com uma "cara de cu", e simplesmente se jogou em cima de nós duas.
- AI! PORRA CHARLOTTE! - Gritei enquanto tentava sair de baixo.
- AI DIGO EU! PORRA, NEM RESPIRAR EU CONSIGO, SAI DE CIMA Ô OBESA! - Jane gritou também, e logo nós duas rimos. Char nem se mexeu.
- Ah, agora a madame tá fingindo estar dormindo.. Que tal jogarmos ela na escada? - Jane deu a idéia, ri, mas logo dei uma ainda melhor.
- Que tal acordar ela com Thomas jogando água na fuça dela, ein? Acho perfeita. - Nem terminei de falar "perfeita", e Charlotte levantou num pulo.
- Tô acordada! - Ela disse, e nós três rimos.
Logo depois da ceninha, ficamos conversando por mais um tempo e cada uma foi para seu devido quarto.
Jane's POV.
Que tédio. Fui pro meu quarto, peguei meu celular e desci pra sala, Max e Nathan estavam lá, jogados no sofá. Sorri e simplesmente me joguei em cima dos dois.
- JANE! - Os dois exclamaram juntos, fiquei rindo deles, mas logo sai de cima e me ajeitei no sofá.
- Deu de drama ok. O que vocês tão vendo ai? - Perguntei, enquanto desbloqueava meu celular.
- Big Bang Theory. - Nathan falou, sem tirar os olhos da tv.
- Sério? Ai eu amo essa série! - Disse animadamente, o que fez Max revirar os olhos, dei um tapa de leve nele.
Ficamos vendo a série por um bom tempo, era meio que uma maratona, então não mudamos de canal uma vez sequer. Quando estava quase pegando no sono no ombro de Nathan, meu celular bipa, uma mensagem, de Zac.
"Oi Jane, tudo bem? hehe então, queria saber se você não queria ir amanhã passear comigo por Londres, já que amanhã não vai ter aula, sei lá o que vão fazer, mas suspenderam. Ah, se não quiser passear, podemos ir ao cinema, ou fazer o que você quiser. haha xx Zac."
Sorri abobadamente ao ler aquilo. Nathan e Max, que ainda estavam acordados, logo grudaram suas caras na minha na tentativa de ler a mensagem.
- De quem é?- Nathan perguntou sorrindo.
- Zac.
- Zac? Aquele seu colega lá? - Max perguntou.
- Aham. - Respondi sem olhar pra ele, agora estava respondendo a mensagem de Zac.
"Oi Zac, tudo sim haah hm, acho uma ótima idéia! Sério que não vai ter aula? ahah ainda bem!! Não, não, adoraria passear. xx Jane."
- O que ele quer com você? - Max perguntou, olhei pra ele e ri.
- Ele quer sair comigo amanhã, ir passear por Londres á tarde, não é fofo? - Disse, e logo sorri animadamente. Nathan riu e Max permaneceu com uma expressão de quem ainda estava processando a informação.
- Hm, olha dona Jane.. Arrasando corações logo nos primeiros dias de aula, quem diria.. - Nathan comentou rindo, dei um tapa de leve no menino, e logo ri junto.
- Meu filho, sou uma deusa, licença. - Disse e impinei meu nariz de brincadeira.
(...)
- ME AJUDEM SUAS INÚTEIS! - Gritei irritada com as duas inúteis das minhas amigas.  Zac disse que passaria aqui as 15h para irmos dar uma volta, eram 14h30m e eu não tinha idéia da roupa que iria usar. Tenho que admitir que estava meio que nervosa, não sei porque, afinal era apenas o Zac, não é mesmo? Mas mesmo assim, talvez ele considerasse isso como um encontro, não sei se era um, ou simplesmente um passeio entre amigos. Fiquei mais confusa ainda.
- TÁ JANE, PERA AÍ! MAS QUE BOSTA! - Mel gritou de volta. Ela e Char estavam jogando todas as minhas roupas na cama á procura de algo para eu usar. Eu estava na frente da porta, olhando pras duas, acabara de sair do banho, e ainda estava só enrolada na toalha.
- ACHEI! A ROUPA PERFEITA! - Char gritou, e logo sorriu de orelha a orelha, me entregando essa roupa. Sorri também, afinal, era linda, e não muito chamativa. (essa roupa)
Fui pro banheiro, me troquei e passei uma maquiagem básica. Saí de lá e as duas, que estavam sentadas na ponta da cama começaram a assuviar pra mim, ri e logo mandei ambas calarem a boca.
Saí porta a fora, chamei as duas para irem comigo até lá embaixo. Agora já eram exatamente 15h. Me sentei na ponta do sofá, enquanto Mel e Char se jogaram no mesmo, ligando a tv. Do nada, Jay aparece saindo da cozinha, para e me observa, sorri e diz:
- Nossa, você tá linda em Jane.. - O menino com os olhos mais lindos do mundo me elogiou, sorri e agradeci com um simples "obrigada".
Desde o dia da festa aqui em casa, depois de ter visto o Jay com outra, eu simplesmente me "toquei" que não sentia muita coisa em relação á ele. Digo, como mais que um amigo. Então simplesmente viramos bons amigos, claro, sem tocar no assunto de que ficamos e que ele meio que se declarou pra mim, mas enfim.
Logo depois de Jay ter me elogiado, o mesmo subiu em direção á seu quarto, e logo Siva, Nathan, Tom e Max desciam. Os quatro sorriram ao me ver, sorri de volta.
- Mas que linda.. - Nathan comentou sorrindo.
- GATONA EIN! - Tom falou um pouco mais alto que o normal, comecei a rir, junto com todos naquela sala.
- É Jane, tá lindona. - Siva me elogiou educadamente, sorri como agradecimento.
- É.. Linda mesmo ein. - Max disse por último, sorri como agradecimento também.
Íamos começar a conversar, mas logo Zac me manda uma mensagem dizendo que está aqui na frente já.
- Ele já tá aqui! - Disse pra Char e Mel, que levantaram de um pulo do sofá. Começaram a me olhar e me ajeitar, roupa, cabelo.. Comecei a rir e dar tapas nas mãos das duas.
- Tá, tá, deu.. CHEGA. Tá ótimo. - Disse, ainda rindo das duas. - Ok, fui. Beijos, nem sei que horas vou voltar, mas não tarde né. - Ri, mandei beijos no ar para todos e logo saí.
- Jane.. Você tá.. Linda. - Zac disse enquanto me olhava com um sorriso no rosto. Agradeci e logo o cumprimentei com um beijo delicado na bochecha.

Capítulo 17.

- ME ESPEREM SUAS IDIOTAS! - Gritei enquanto saía correndo da minha nova casa, Mel e Char já haviam saído e nem pra esperar elas prestam.
- CORRE JANE! - Mel gritou de volta rindo.
- Idiotas, podiam ter esperado né? Muito obrigada.
As duas só sorriram irônicamente e nós continuamos nosso caminho pro colégio.
(...)
- Vocês tem alguma aula comigo hoje? - Char perguntou, enquanto se direcionava a porta da sua sala.
- Hm, você tem o que no quarto período? - Mel perguntou, se escorando na parede.
- Redação, eca. - Char respondeu, e logo fez uma cara de nojo, nós três rimos.
- Também tenho! E você Jane?
- Também, uhu! - Completei, e nós três fizemos um high five. - Ok, vou ir pra minha aula, de quê mesmo? - Tentei lembrar. - Ah, química, que saco. - Disse, enfiando os cadernos que estavam na minha mão, na minha cara. - Ok, fui, beijos. - Mandei beijos no ar e fui em direção a minha sala, que era no andar superior.
Estava atrasada hoje, cheguei na porta e a mesma estava fechada, botei o ouvido na porta e pude ouvir o professor falando algumas coisas, bosta. Bati na porta, e logo a mesma foi aberta.
- Bom dia senhorita Janaine. - O professor falou, ele usava óculos, e era bem alto, nunca iria considerá-lo bonito. E aliás, por que diabos ele falou meu nome? Não poderia ter me chamado de Jane, que nem todo mundo?
- Bom dia senhor Joseph. - Respondi educadamente, e logo entrei. Olhei pra sala pra ver que lugar sentaria hoje, e por sorte, Zac havia guardado o lugar que eu sentei as outras aulas, aquele na janela, atrás dele e do lado de Emma.
- Você chegando atrasada? Mas que milagre ein! - Emma sussurrou quando eu me sentei, dei uma risadinha e levantei minhas mãos um pouco para o alto, ela também riu.
- O que eu perdi afinal? - Perguntei, botando o meu caderno e estojo na mesa.
- Nada. Ele não sabe explicar. - Zac se virou e introsou na conversa.
- É verdade. - Nós três rimos baixinho. - Odeio química, odeio.
- Quem é que gosta, na real? - Emma disse, enquanto desenhava algumas coisas na borda da sua folha.
- Né.
- Ah, Jane! Preciso te perguntar uma coisa, meu Deus. - Ela disse, se ajeitou na cadeira, e sorriu de orelha a orelha.
- O que é? Fala! - Perguntei já sorrindo também. Emma não respondeu, simplesmente pegou uma folha inteira do seu caderno e começou a escrever na mesma. Logo, ela me entrega a folha, que estava escrita:
"MENINA! Tava lá vendo seu twitter, e como assim você conhece os gatérrimos do The Wanted? E como você não me conta nada?? Vou te matar!! ahahhaha"
Ri, e logo respondi, contando a história do aeroporto e tal. Mas aí adicionei:
"E outro dia o Max, sabe? Então, ele deu a idéia de eu, a Char e a Mel irmos morar com eles. Tipo, m-o-r-a-r. Qause morri, foi bem engraçado. Ah, também tenho que te contar uma coisa. Eu acho que te contei, não recebeu minha mensagem no sábado?"
Joguei de volta o papel, que agora já estava numa bolota toda amassada, sorte que o professor não viu, mas nos olhou e nos lançou um olhar sério, fiquei olhando pra ele como se tivesse prestando atenção a tudo que ele dizia, mas tudo o que eu escutava era "bla bla bla", nem adianta, nunca serei boa em química. Comecei a rabiscar umas coisas no caderno, e logo sinto a bolinha de volta, Emma tacou na minha cara essa vez.
- PO! - Falei baixinho, Emma riu e sussurrou "desculpa". Abri a folha, que estava escrita:
"Não-acredito!!! Sério?? Menina, como você tem sorte, meu Deus do céu. Estou até com inveja ahahha mentira. Enfim, ah bom haha. Hm, não, não recebi mensagem nenhuma, o que você queria?"
Logo respondi:
"ahah né? ahhaah. hm, não é bem >eu< que quero, e sim um dos meninos.. Adivinha quem e o que. hahaha"
Escrevi e taquei nela, que abriu, leu, respondeu e logo me tocou novamente.
"Ai-meu-Deus. Vou ter um ataque, não sei quem. FALA JANAINE!! Vou te jogar pela janela!"
Me segurei pra não rir, e logo respondi:
"Chata. Tá, o Max queria saber se você não quer sair com ele algum dia desses."
Joguei pra ela, e dessa vez fiquei vendo a sua reação. Ela abriu, leu e abriu a boca, tipo, ficou muito aberta, e depois ela me olhou com os olhos arregalados, comecei a rir, não me conti. Logo ela voltou sua atenção pra folha e escreveu muito rápido.
"NÃO-ACREDITO. VOCÊ TÁ TIRANDO COMIGO NÉ? SÓ PODE! MANO, SOCORRO KD MEU AR VOU MORRER. TIPO ASSIM, O MAX, O GATO LINDO PERFEITO TÁ QUERENDO SAIR >COMIGO<. OCREBOGIBEOGEIO Não, pera. É trollagem sua não é?"
Ri, e logo escrevi:
"Não sua idiota. É verdade, eu que sugeri pra ser sincera. ahahha tá, mas eai, topa?"
Taquei nela, e enquanto a esperava, Zac, que ainda estava de lado, me cutucou com o lápis.
- Oi Zac. - Disse, e logo sorri.
- Eai. - Ele sorriu, e mano, que sorriso lindo, que lindo que ele é. - O que vocês tanto tocam bolinha pra cá e bolinha pra lá? - Ele disse, e logo fez uma cara de dúvida, não estávamos falando normalmente, pois o professor iria nos matar.
- Ah, ela me perguntou umas coisas ai..
- Posso ler?
- Pfff, mas que curioso! - Nós dois rimos baixinho. Ele fez uma cara de cachorro pidão. - Ok, só deixa eu ver o que Emma disse. - Zac concordou com a cabeça, mas ficou olhando pra mim. Peguei a bolinha e li, ri e logo mostrei pra Zac.
Enquanto ele estava lendo, eu voltei a escrever no meu caderno, na real fazer rabiscos sem sentido. Emma também fez o mesmo, então nenhum de nós reparou que o professor Joseph estava de olho em nós.
- ZACHARY. - O professor disse, em um tom muito sério.
- Sim, professor? - Zac foi educado, quase ri, nunca havia o visto falando assim.
- Posso saber o que o senhor está lendo aí embaixo da sua classe?
- Ah.. Hm.. Não é nada.  - Zac tentou enganar o professor, que obviamente não acreditou, acho que já estava acostumado a alunos desligados.
- Ah, sim.. Chega, me entregue esse papel aí que ele será encaminhado á diretoria. Já estou farto. - Joseph disse, chegando mais perto do fundo, e estendendo a mão, para que Zac entregasse a folha. Não havia nada muito sério lá, mas provavelmente ele iria forçar o pobre Zac a ler em voz alta para toda a classe, o que não seria nada legal. Zac olhou pra Emma e eu, e só sussurrei "não", acho que ele entendeu. Pois quando o professor já estava quase na mesa dele, Zac simplesmente amassou o papel novamente e o botou na boca.
- Zac!- Eu e Emma falamos juntas, agora a sala inteira estava rindo, Emma e eu não nos contemos e nos juntamos á turma, aquilo realmente foi inesperado, e engraçado.
- ZACHARY! Já para a diretoria. Acho que não preciso lhe acompanhar, já sabe o caminho de cor e salteado não é mesmo?
Zac nada respondeu, ainda estava com o papel na boca, pobre Zac. Ele se levantou e foi em direção a porta, estava saindo, mas Emma meio que gritou.
- PROFESSOR JOSEPH! - Agora a loira já estava de pé.
- Sim Emma?
- Eu.. Eu que comecei com aquele bilhetinho, acho que tenho o direito de ir junto com Zac, Zachary, afinal, ele não pode levar toda culpa.
- Hm, você começou é? - O professor perguntou, Emma confirmou com a cabeça, mas antes que o professor pudesse falar mais alguma coisa, me meti também.
- E eu também.
- Você também dona Janaine?
- Sim. Podemos ir nós duas então? - Perguntei, já me levantando também.
- Hm, tá tá, vão logo! - Ele revirou os olhos e logo voltou á frente da classe.
Emma e eu saímos da sala e avistamos Zac cuspindo no lixo, ah, o papel. Começamos a rir e logo ele se virou.
- Ah, hilário né? - Ele perguntou, e depois sorriu irônico.
- Aham. - Emma respondeu, ainda rindo um pouco.
- Zac! Eu disse "não", mas não pensei que você ia engolir o bilhete!
- Ah, foi a primeira coisa que eu pensei. - Ele respondeu, agora já estávamos nos direcionando a diretoria.
- Bom dia.. Sim? - O diretor, eu acho, disse logo que aparecemos na porta.
- Joseph. - Zac disse, logo o diretor sorriu e fez um sinal para que nos sentássemos nas cadeiras que haviam ali.
- Tá, a gente não vai receber nenhuma ocorrencia, suspensão, sei lá? - Perguntei, me virando para eles. Zac estava no meio de nós duas.
- Não, o diretor já esta acostumado com as idiotices que o Joseph faz. Fala sério, que tipo de professor vem vestido daquele jeito, e ainda por cima nos manda pra diretoria por eu ter engolido um papel?
- É. - Emma disse, e logo escorou sua cabeça na parede.
Ficamos conversando lá na sala, com o diretor as vezes, ele era bem simpático, nos contava sobre algumas coisas que os alunos faziam, e fazia comentários sobre alguns professores, nada maldoso, mas enfim. Ele aparentava ser "amigo" de Zac, então supus que Zac já veio várias vezes pra diretoria, o que eu não duvido que seja verdade.
Bateu para o segundo período, então logo fomos liberados para voltar para a sala, pegamos nossas coisas e fomos para outra sala, percebi que Emma e Zac tinham praticamente todas as aulas comigo, que ótimo.
Encontrei Char e Mel no intervalo, carreguei Zac e Emma comigo para apresenta-los. Emma se deu muito bem com as meninas, pareciam três loucas rindo e conversando alto. Zac também se deu bem com elas, mas não se meteu na conversa, achou que era "papo de menina".
- O que temos no último? - Mel perguntou para nós quatro, acabara de bater para voltarmos para as salas de aula.
- Eu tenho educação física, e vocês? - Disse, e logo sorri.
- Eu também! - Os quatro responderam juntos. Logo nós cinco estávamos rindo e fazendo high fives que nem idiotas.
Fui para a sala de redação com as meninas, infelizmente Zac e Emma tinham biologia agora, mas pelo menos teremos educação física juntos.
A aula de redação foi tranquila, tivemos que escrever um texto sobre algum assunto aleatório que gostássemos, foi um "presente de primeira aula", que nem o professor havia dito.
- E óbvio, que nas próximas aulas faremos textos com assuntos mais sérios. Ah, e preparem suas escritas, treinem em casa, pois na próxima aula em diante lerei algumas redações em voz alta. - Ele disse, logo começou um alvorosso, todos reclamando "eu não sei escrever", "não vou deixar ele ler o meu", ou "não vou nem escrever, vou tirar zero em tudo mesmo".
Logo, o professor nos deu os últimos minutos para continuarmos os textos, e logo bateu para o último período.
Peguei minhas coisas, esperei as meninas e fomos para o ginásio. Era aberto, o que eu adorei. Tinham três cestas de basquete, uma rede de volei e se eu não me engano, quatro goleiras. Entramos, largamos nossas bolsas e o professor logo gritou "VENHAM AQUI", e apitou umas milhões de vezes. Estava torcendo para que ele se engasgasse com aquela bosta. Logo que todos se reuniram em volta do professor, que era meio alto, moreno e velho, era careca e falava extremamente alto, ele explicou o que faríamos hoje:
- Bom, hoje todos vocês, sem excessão ouviram meninas? Todos vocês irão jogar futebol. Esse trimestre irei ensinar futebol,  suas regras, e tudo o que envolve o mesmo. - Ele terminou, e inesperadamente apitou aquela bosta novamente. - VAMOS! VAMOS!
No mesmo instante, todas as meninas da classe se aglomaram em volta do professor, só ouvi vários "estou mentruada, não posso jogar", só ri. Puxei Mel, Char e Emma e logo fomos para a quadra.
- Pera, nós não vamos jogar contra os meninos né? - Perguntei para quem quisesse me responder, fala sério, não jogaria contra eles, seria massacrada.
- SIM! - Zac gritou, ele estava correndo na minha direção e me abraçou e começou a correr comigo junto. Comecei a rir, mas quase cai então logo comecei a gritar também.
- ME LARGA! VOU CAIR, VOU MORRER! ZAC! - Disse, e ele gargalhou, também gargalhei, mas logo ele me soltou.
- Obrigada.
- De nada Jane. - Ele riu.
- Tá, a gente vai mesmo jogar contra vocês? Ou tipo, os times serão mesclados?
- Ah, acho que o professor vai sentir pena de vocês e vai mesclar os times. - Ele disse, e logo mexeu no seu cabelo.
- Ui, se acha o bom, se acha o melhor de todos, ui que medo. - Disse, e logo ri. Zac me olhou com uma cara de quem estava ofendido.
(...)
- Nós ganhamos! Toma na tua cara! - Disse rindo, enquanto ia na direção do Zac, que agora estava tirando a camisa, e meu.. Deus.
- É, estava errado dona Jane. - Zac disse, e logo riu. - Meus parabéns. - Ele se abaixou, fazendo meio que uma reverencia, ri e logo o abracei, mas aí lembrei que ele estava sem camisa, e suado.
- Ai, eca Zac, sai daqui. - Disse rindo, e logo tentando me afastar do abraço.
- O que foi? Não gosta de suor Jane? - Zac disse rindo, ele me prendeu no abraço.
- Ah sim, amo. Me solta! A minha blusa é bonitinha pô! - Disse rindo. (A roupa era essa.) Finalmente ele me soltou, saí correndo, mandei um beijo no ar pra ele, peguei minha bolsa, o moleton e logo fui para a frente do colégio.
Minutos depois, Char chega, e ela tem uns dois meninos em volta dela, os dois estavam rindo, ela também.
- Então tá, até amanhã meninos. - Ela disse, e logo os beijou na bochecha.
- Hm. Quem são? - Perguntei, logo que eles se afastaram.
- Ah, são da aula de artes. Josh e Andrew. - Ela disse sorrindo. - Tá, cadê a jumenta da Mel? - Char perguntou virando a cabeça para todos os lados á procura da mesma.
- Pergunto o mesmo. - Disse, fazendo o mesmo que Char.
- ALI! - Char disse, e logo apontou para a escada. Mel estava abraçando  um menino, um menino bem bonito. Ela sorriu, o beijou na bochecha e se afastou, vindo em nossa direção.
- Mas o que foi aquilo dona Mel? - Perguntei, e logo sorri.
- Aquilo o que minha filha? É o Connor.
- Hm. E o Nathan? - Perguntei, só para irritar ela, mas me surpreendi com o que ela respondeu.
- Ah, o Nathan é passado. Meus amores, a fila anda. - Ela disse, logo foi indo para o caminho de casa.
- AH, NO SEU CASO A FILA NÃO ANDA, ELA VOA NÉ! - Gritei e logo nós três rimos. - Bom, depois você vai esclarecer essa história de "o Nathan é passado". - Disse, imitando a voz dela, Char riu e concordou com a cabeça.
- Tá, tá. Vamos rápido, to com fome! E hoje os meninos fazem o almoço! - Ela lembrou, e logo nós três sorrimos.


[Olá, como vocês estão? Então, vou só explicar e pedir um favor pra vocês! hehe. Primeiramente quero dizer que fui atrás de todas as leitoras que eu tinha no Nyah, e também estou divulgando a fic (o que não adianta muito, mas enfim.). E eu tenho uma leitora aqui, e estou muito feliz haha obrigada! Mas então, eu gostaria que, como as leitoras que tem twitter, vocês me "avisassem" que estão lendo, aí sempre que eu posto um capítulo novo eu aviso vocês por twitter, tumblr.. sei lá. Também queria pedir um outro favor, vocês não estão comentando aqui!! :( E pelo que eu soube as pessoas podem comentar aqui sem ter um blog, então é ainda mais fácil que o Nyah! Fico meio bolada, porque daí eu não sei se eu to escrevendo pra vocês ou ninguém mais lê :(
E por último, mas não menos importante, queria avisar vocês que de agora em diante eu espero postar umas duas vezes por semana, e se vocês comentarem eu posto mais frequentemente. (então por favor comentem). É isso hehe muito obrigada, continuo amando vocês <3 Ah, gostaram desse capítulo? hhahaha]

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Capítulo 16.

- Max, quer saber de uma coisa? - Disse, me virando pra ele.
- O que?
- Sei lá se ele queria algo sério, ou se realmente sentia algo por, mas enfim, não vou mais correr atrás dele, desisto ok?
- Ele.. O Jay?
- Sim né Max, dã. - Disse, bati na testa dele de leve e logo nós dois rimos.
- Hm, sinceramente? Ele é mó meu amigo e tal mas não sei, nunca vi ele namorando sério, e acho que se você ficasse com ele ia se machucar.. Mesmo tento dito todas aquelas coisas pra você sobre ele, e você e ele e ter te enchido o saco por um bom tempo.. - Nós dois rimos novamente.
- NÉ. Mas é, também acho..
Nós ficamos em silêncio um pouco. Fiquei olhando pro céu, mas olhei de canto e vi que o Max estava olhando pra mim, estranho.
- Que foi? - Perguntei rindo.
- Nada. Vamos lá pra dentro? - Ele sugeriu, já se levantando. E estendendo a mão para me ajudar.
- Vamos. - Me levantei com a ajuda dele, e logo entramos novamente.
Mel's POV.
- Nathan, tá frio. Seu casaco é um lixo ein. - Disse, e ele pareceu indignado, ri da cara dele.
- Então posso saber o motivo de você estar usando ele? - Nathan perguntou, cruzando os braços.
- Porque sem ele eu estaria um gelo ué. Tá Sid, olha só, to cansada, vou subir, ficar fazendo alguma coisa e depois dormir, tudo bem?
- Tá.. Beleza né. - Ele disse, e sorriu de leve.
Dei um breve selinho nele e logo entrei na casa.
- MEL! - Ouvi Nathan gritar lá de fora, me virei e abri a porta.
- OI?
- O casaco! Agora eu to com frio! - Ele disse e nós dois rimos. - E já que você vai entrar, nem precisa mais dele.
- Ok, perai. - Tirei o casaco e o entreguei, sorri e logo entrei.
Tentei achar as meninas no meio do alvorosso que estava ali dentro, meio impossível, mas graças ao bom Deus, achei as loucas dançando que nem "bonecos de posto", que nem os meninos haviam dito.
- EI! - Tive que gritar, a música parecia que cada vez ficava mais alta. As duas se viraram pra mim rindo, aposto que era de algo que o Tom havia dito, enfim.
- OI MEL! ONDE VOCÊ TAVA? - Jane gritou também.
- ALI FORA! VOU SUBIR OK? TO CANSADA JÁ!
- MAS JÁ? FALA SÉRIO?! - Char gritou muito alto, o que fez nós três rirmos um pouco.
- SIM, SEI LÁ. DEPOIS FALO COM VOCÊS. BEIJOS! - Mandei beijinhos no ar e logo subi as escadas em direção aos quartos.
Entrei, e a primeira coisa que eu fiz foi tirar o salto e jogar longe, não duvido que meus pés estejam sangrando. Nem me prestei a por um pijama, simplesmente me joguei na cama, peguei meu celular e comecei a mexer nele. Até que, ouvi um barulho de alguém caindo na piscina, e risos, e gritos e no fim uma voz feminina falando "SEU PUTO, VOLTA AQUI". Ri, e como sou curiosa, fui na janela ver, sorte que a minha janela dava bem pra varanda, dava pra ver todas as pessoas que estavam ali. Ao invés de apenas ver quem caiu na piscina e voltar pra cama, acabei ficando ali mesmo na janela, depois da menina que, na realidade foi empurrada por um menino, umas outras 5 meninas pularam lá também, de vestido e tudo. Depois, uns meninos também pularam, sério, essas pessoas tem o que na cabeça? Pular na piscina de um amigo, as 5h da manhã, sendo que continua um frio do caralho. Faça-me o favor, sou bem mais eu, que vim pro quarto, e tenho uma cama quentinha me esperando.
Ficar observando as pessoas na piscina começou a ficar entediante, aí eu resolvi me jogar na cama novamente, mas eu vi Nathan lá. Como assim? Quase me joguei janela abaixo pra ver se dava pra escutar o que ele estava falando, mas não. Ele estava escorado na parede da casa, no telefone, mas logo desligou e começou a digitar umas coisas, obviamente não consegui ler, mas logo que ele parou de digitar, riu, olhou pro dois lados e saiu pelo portão dos fundos a pé. Hm.
Desisti, e finalmente me enfiei para dentro das cobertas, obviamente não consegui dormir, afinal, mesmo no segundo andar a música continuava extremamente alta. Então fiquei mexendo no celular, novamente.
Nathan's POV.
Depois de Mel ter dito que ia subir, o que eu achei meio estranho, fiquei ali fora mesmo, apenas trocando mensagens com uma amiga minha, a Hayley, admito que já havíamos ficado algumas vezes, mas nada sério.
"Eai Nath, o que faremos hoje a noite? xx"
Hayley que começou a me mandar mensagens, não tinha muita cabeça pra isso agora, afinal, estava meio que bêbado (não tanto quanto Jay, mas enfim), e a música havia me deixado com uma dor de cabeça dos infernos, mas se eu não a respondesse seria mau educado, então logo escrevi:
"Oi Hay, olha, nada. To aqui sozinho na festa, o que você tem pra fazer? xx"
"Ótimo, a gente podia ir dar uma volta por aqui não acha? Só pra por o papo em dia.. xx"

Obviamente eu sabia que não era pra por o papo em dia, mas como sou burro, fui na onda.
"Beleza, onde eu te encontro?"
E assim ela me disse o endereço e logo saí de casa pelo portão do fundo, não avisei ninguém pois não estava nos meus planos dormir fora ou algo que os deixe preocupados, voltaria logo.
(...)
- NATH! - Hayley meio que gritou, e logo pulou em cima de mim. Literalmente pulou, ela tirou os pés do chão e como isso foi inesperado quase que nós dois fomos pro chão.
- HAY! - Disse e logo nos separamos do "abraço", e ficamos sorrindo um pro outro.
- Como você está? Como anda a vida de cantor? E as gatinhas ein? - Ela começou, e logo riu.
- Tô ótimo! E você? Ah, a vida de cantor anda muito bem.. Que mané gatinhas o que. - Disse, e nós dois rimos, mas eu meio que ri forçado, afinal, estaria mentindo se dissesse que estava totalmente sozinho. - Mas estou nuns rolos aí..
- HM, SABIA! - Ela gritou novamente. Sorte que era madrugada e não havia ninguém nas ruas.
- Ah, sabia é?
- Sim. Mas eu não ligo. - Ela disse, e logo parou e me empurrou pra parede.
- Não liga pra que? Ã. - Além de bêbado, podemos adicionar o fato de eu ser meio lerdo, então.. Não estava entendendo nada.
- Ah seu bobo. - Ela me deu um leve tapa no peito. - Não ligo de ter outra. - Ela disse, sorriu e logo me beijou. Assim, sem mais nem menos.
Jane's POV.
Depois da festa, todos os convidados foram embora, na real, nem todos, alguns que beberam realmente além da conta capotaram na sala, cozinha, varanda.. E ficaram por lá mesmo, no outro dia iriam embora de qualquer jeito..
Acordei com uma dor de cabeça horrível, levantei e olhei o celular, 15h, sorri e logo sai porta a fora. Quase cai na escada, além de dor de cabeça, ainda estava meio solonenta. Fui pra cozinha, mas antes dei uma olhada na sala, ri da cena: Nathan estava (literalmente) atirado no chão, de barriga pra baixo, meio que roncando. Pensei em tirar uma foto, mas havia deixado meu celular no andar de cima, bosta.
- BOM DIA! - Char gritou, é, gritou, quando me viu. Abriu os braços para me abraçar mas eu apenas a olhei com uma "cara de cu".
- Não. Grita. Ok? Pelo amor de Deus Charlotte. - Disse revirando os olhos e finalmente a abraçando, que agora estava rindo de mim.
- Desculpe Janezinha. - Ela sorriu fofamente, e logo bateu a mão no banco na frente do dela, sinalizando que era pra eu sentar ali. - Senta ai, vamos contar as fofocas da noite passada.
- Ai.. Que mão. Não quer esperar a Mel? Sei lá.. - Disse, e logo cruzei os braços em cima do balcão e enfiei minha cabeça no meio.
- O que foi Jane? Já te vi mil vezes cansada, com sono, e dor de cabeça, mas você está literalmente um zumbi hoje!
- Para ok? To só com sono. Tá, come ai seu cereal, leitinho e sei lá mais o que, vou subir e trocar de roupa, não sei.
- Ok. - Ela disse, e logo sorriu.
Estava subindo as escadas, mas logo Char me chama de novo.
- Jane!
- Que é?
- Chata.
- Chata é você, estúpida. - Disse, e logo nós duas rimos. Esse era nosso jeito de demonstrar o nosso amor.
Subi, troquei de roupa, botei um short e uma regata, estava quase derretendo. Peguei meu celular e desci novamente. Infelizmente meu plano de tirar agora a foto do Nathan no chão não funcionaria mais, ele tinha acordado.
- Po Nathan! - Disse, com as mãos para o alto.
- O que foi que eu fiz? - Ele disse, rindo. Agora estava na cozinha, preparando alguma coisa que eu não descobri.
- Você tava muito engraçado no chão, eu ia tirar uma foto de você agora! Chatão. - Disse, enquanto me jogava no sofá e ligava a tv.
- Ah, então ainda bem que eu acordei! -  Ele disse, e nós dois rimos.
Descobri que ele estava fazendo alguma bebida, e logo que terminou veio se sentar no sofá comigo. Ficamos vendo tv e conversando sobre tudo e nada, até que, de tempo em tempo as pessoas iam acordando, primeiro foi Siva, que acordou e logo Nare saiu atrás dele, hm. Ri da cena, mas de qualquer forma eles realmente eram o casal mais fofo do mundo. Logo depois, Tom acordou e quase caiu escada abaixo, foi realmente engraçado, ele tropeçou nos próprios pés e por pouco não deu de cara na escada. E por último, Max e Jay acordaram "juntos", ou simplesmente saíram do quarto junto, tanto faz.
Char já havia se juntado a nós no sofá, Jay disse que não tomaria "café" (e eram 15h da tarde), e subiu novamente pra trocar de roupa, ele sorriu pra mim, sorri de volta somente por educação, pois sinceramente? Queria pegar ele e jogar pela janela. Enfim, Tom fez panquecas com a ajuda de Max, o que não deu certo, pois as panquecas queimaram e os dois não conseguiram desligar o fogão, até que Nare chegou e meio que gritou "VOCÊS TEM ALGUM PROBLEMA? MEU DEUS, É SÓ VIRAR AQUI É PRONTO", todos que estavam acordados riram, Tom riu e quase se jogou no chão. Finalmente, quando todos, ou quase todos, estávamos na sala vendo tv, e conversando ouvimos uma porta batendo, mas muito forte. E logo depois uma Mel descendo as escadas de pijama.
Ela nos olhou com uma cara de que não esperava por nos ver todos na sala, deu um sorrisinho simpático e logo disse:
- Bom dia gente. - Ela diz meio desanimadamente, ele iria me falar que era só sono, mas duvido muito que seja só isso. Depois vou tirar minhas duvidas.

sábado, 17 de novembro de 2012

Capítulo 15.

– Jurei que você ia falar que eu era sua namorada e me beijar. – Disse, e logo nós dois rimos.
– Não, não. Jura. Jay ia me comer vivo. – Max diz, e logo nós dois sentamos num banquinho que havia ali.
– Por que eu iria te comer vivo? – Jay aparece atrás de Max, sorrindo que nem um idiota, já estava bêbado, merda, já perdi as chances de tentar algo com ele hoje.
– Nada. Esquece.
– É, nada não Jay. – Eu completei.
– Não, eu faço questão de saber. – Jay diz novamente, e logo se senta no meio de nós.
– Af, Max disse que você ia comer ele vivo se visse ele me beijando. – Falei de uma vez.
– Mas por que eu iria comer ele vivo, se nós não temos nada?
– Ai céus. Porque você é lerdo. – Eu disse baixinho, Max riu, e Jay me olhou seriamente, acho que nem escutou o que eu falei.
– Tudo bem, meio bravo eu ficaria, afinal, você é mó gata, querida, meiga, simpática.. E ainda por cima mora com nós! – Ele falou mais animadamente essa última parte, um pequeno sorriso surgiu na minha boca, Max só observava.
– Ah, eu sou tudo isso é?
– Aham.
– E você gosta de mim por acaso? – Perguntei, ele estava bêbado, amanhã não ia lembrar de nada mesmo.
– Aham. – Ele respondeu, e logo chegou mais perto. – Sei que você me viu quase beijando a Char, mas é só em você que eu penso, dia e noite, noite e dia. Desde o dia da van lá no aeroporto. – Ele falou, agora quase grudando o rosto no meu. Num minuto ele parecia mais bêbado que não sei o que, e agora parecia a pessoa mais sóbria do mundo.
– Bom, vou me retirar ok. – Max disse, e logo se levantou e entrou novamente. Só sobrou nós dois. Na porta, Max sorriu e fez sinal de positivo pra mim, dei um sorrisinho e logo olhei pra Jay novamente, que aparentava nem ter percebido a saída de Max.
– Jay, realmente agradeço os elogios, mas você está bêbado, não sabe o que está falando.
– Sei sim! Mas é claro que sei, e tudo o que eu disse é amais pura verdade Jane!
– Ah é?
– Sim.. – Ele chegou ainda mais perto de mim, se isso é possível.
– Ah é.. – Perdi as palavras, não sabia mais o que dizer, aqueles olhos estavam tão próximos, ele estava tão próximo. Ele tirou uma mecha do meu rosto delicadamente, me olhou no fundo dos olhos, e finalmente, me beijou. E que beijo. Senti como se estivesse com fogos de artificio explodindo dentro de mim, além de mil borboletas batendo as asas sem parar. Ele largou a garrafa que estava segurando e colocou a mão em minha cintura, entrelacei minhas mãos em sua nuca, mexendo nos cachinhos perfeitinhos que haviam em sua cabeça. Só paramos o beijo em busca de ar.
– Jane..
– Jay..
– Jay?! – Uma terceira voz apareceu.
Nos viramos bruscamente para o lado, e me deparei com uma menina loira, alta, magra, aparentava ser uma modelo ou algo do tipo, e ela estava sorrindo de orelha a orelha pra Jay. Mas pera, eu conheço ela, não era ela que estava dançando com ele antes? É claro que era.
– Hm, oi Alicia. Ah, Alicia, essa é a Jane, Jane, Alicia. – Ele se levantou, e nos apresentou. Como se eu quisesse conheçer ela né.
– Prazer Alicia. – Disse educadamente.
– Prazer fofa! – A loira disse, mas que voz irritante, e logo me puxou para um abraço. – Mas então meu amor, você pode me levar pra casa? Se quiser pode ficar lá também, a gente divide a minha cama.. – Ela disse, e logo sorriu. Mas que piranha.
– Hm, não dá. Vai de táxi, ó. – Ele pegou a carteira e lhe entregou um dinheiro. A loira ficou de boca aberta, essa vez não me conti e tive que rir.
– Ah.. Tá então. Até amanhã, me liga, pode ser? – Ela disse, pegando o dinheiro, e logo o agarrando, na minha frente. Ela simplesmente esqueceu que eu estava ali e o beijou. E foi aqueles beijos de cinema, ela o prendeu, e mesmo que ele quisesse se soltar, não conseguiria.
– BOM. – Disse em alto e bom som, para que pelo menos me escutassem, ou lembrassem que eu ainda existia. – Vou voltar lá pra dentro ok? – Disse, peguei a garrafa de Jay e fui em direção a porta.
– Não, Jane, espera que eu vou junto com você. – Jay disse, já indo na minha direção, mas a piranha o agarrou novamente.
– Perai meu amor, um último beijo, você não vai fugir de mim.. – Alicia disse, e como previsto, o beijou novamente.
– É, eu vou indo. – Disse, mais para mim mesma, e entrei.
Deixei a garrafa na bancada da cozinha e fui para a sala, onde todos estavam dançando, rindo e conversando.
– JANE! Finalmente te encontramos! – Char e Mel disseram juntas. – Onde você tava?
– Ali fora.. – Disse, apontando para a porta da piscina.
– Hm.. Com quem ein? Safada! – Char disse, e logo as duas riram.
– Jay. Pronto, falei. Mas aí chegou a vadia da Alicia.
– Alicia? Que Alicia? Cadê a vadia? Vou matar ela! – Char começou a olhar para todos os lados, eu ri.
– Minha filha, você pode até matar ela, e tem todo o meu apoio, mas você ao menos sabe o que ela fez?
– Hm, não. Fala ai.
– Ela era a loira que tava dançando com o Jay antes, ai a gente tava ali na piscina, finalmente ele me falou umas coisas meiguinhas e me beijou, só que a piriguete filha da mãe apareceu e começou a pegar ele bem na minha frente.
– O QUE? NÃO ACREDITO. MAS QUE VADIA. AGORA SIM EU MATO ELA! – Char literalmente gritou, sorte que a música estava mais alta agora, então quase ninguém a ouviu.
– EU TAMBÉM VOU! – Mel a acompanhou. Mas segurei as duas pelos pulsos.
– PAREM! Mas que isso.. Meus amores, ele estava bêbado, nem sabia o que estava falando, e nós só ficaríamos hoje, então eu to bem! – Disse, tentando acalmar as duas loucas.
– Bem mesmo? – Mel perguntou, agora segurando a minha mão.
– Mas que drama.. To bem! – Nós três rimos.
– Vamos dançar? – Char perguntou, já indo pra pista.
– Mas é claro! – Respondi animadamente e nós três fomos para o meio da pista de dança e começamos a dançar loucamente.
– Mas o que é isso? – Nathan apareceu atrás de nós rindo, Tom e Max apareceram atrás rindo também.
– Isso o que? – Eu perguntei, rindo deles. Já estavam bêbados.
– Vocês dançando que nem bonecos de posto! – Tom disse, fazendo todos rirem, bonceos de posto?
– Bonecos de posto? Isso é uma ofença! – Char disse, e nós rimos mais um pouco.
– Desculpem flores do nosso dia.. Podemos nos juntar a vocês nessa dança maluca? – Tom disse.
– Mas é claro que podem! – Eu disse, rindo. Logo estávamos nós 6 dançando que nem loucos no meio da pista. Olhei em volta, e avistei Michelle, mas que porra, ela não foi embora?
– Max.
– Oi? – Ele disse, se virando rapidamente pra mim, e chegando mais perto.
– Você não mandou a Michelle embora?
– Ah, mandei, mas ela não foi, e nem ligo mais. Ela sabe que eu não quero ela, então..
– Hm.. Entendi.
– E você e o Jay ein? FINALMENTE! – Max disse rindo, e logo começou a bater palmas.
– Ah, nós nada. Nem tem nós né meu filho.
– Não? Como assim? Vocês tavam no maior clima lá na piscina!
– “Tavam”, bem dito. Até chegar a piranha da Alicia né.
– Alicia? Aquela loirinha idiota?
– Aham, você sabe quem é ela?
– Mas é óbvio! Ela era meio que a peguete do Jay, só que daí ele não quis mais ela, aí ela fica no pé dele até hoje, aparece em todas as festas que a gente dá e essas coisas..
– Ah bom.
– Jane. – Max disse, olhando pra mim.
– Oi.
– Não dá bola, sou muito mais você. E aposto que todos os meninos também são. – Ele disse, e nós dois rimos.
Mel’s POV.
– Você está linda sabia? – Nathan sussurrou no meu ouvido.
– Obrigada Nathan, é bom saber que além de dançar que nem um boneco de posto, estou linda. – Disse irônicamente, Nathan gargalhou, e depois me abraçou. Não movi um musculo para retribuir o abraço.
– Você pode me abraçar se quiser Mel. – Nathan disse, eu ri, e meio que de mal gosto o abraçei.
Ficamos abraçados por um tempo, apenas nos balançando de um lado para o outro. Era engraçado, pois eu estava de salto, e eu era uns 8 centímetros mais alta que Nathan.
Olhei para os lados e a casa já estava um pouco mais vazia, como assim?
– Nathan, que horas são? – Perguntei, ainda com as minhas mãos em volta de sua nuca.
– Hm, são.. – Ele consultou seu relógio. – Exatamente 3h e meia da manhã. – Ele disse, e logo sorriu. – Por que?
– Ah bom, é que o povo já ta indo embora. – Sorri de volta.
Nathan ficou na ponta dos pés, o que me fez rir, e logo me beijou delicadamente.
Jane’s POV.
– Max. – Disse, agora eu estava abraçada a ele, escorando meu queixo em seu ombro.
– Oi.
– Você quer que eu arrume uma gatinha pra você? – Eu sugeri, e nós dois rimos.
– Olha, se não for muito encômodo, eu agradeceria.
– Então tá, acho que já sei quem vou lhe apresentar.
– Quem? – Agora ele estava me segurando os ombros.
– Adivinha, se você adivinhar, eu convenço ela a sair com você.
– Meu amor, como se você precisasse convercer ela né, sou um charme, ela iria gamar de primeira, hellou. – Ele disse, mexendo na cabeça, acho que esperava ter algum cabelo ali, mas não tinha. Nós dois rimos.
– Idiota. – Bati em seu peito, ainda rindo. – Tá, adivinha aí.
– Emma.
– Como você sabia? Mas que droga.. – Arregalei os olhos e bati mais uma vez em seu peito, ele riu e segurou meus pulsos.
– Como eu sabia? Pequeninha, sem ofenças, mas a única amiga que eu sei que você tem, além da Mel e da Char, é essa Emma aí.
– Droga.. Tá, é ela. Você topa?
– Aham, me mostra uma foto dela.
– Eu não, você vai ver o quão gata ela é ao vivo meu bem. – Disse rindo.
– Chatona. Você tem alguma foto com ela?
– Aha.. Não, não tenho. – Disse, segurando a minha bolsa, onde estava meu celular.
– Tem sim, ô mentirosinha, pó mostrar. Se não mostrar de um jeito, vai ser de outro.
Gargalhei alto.
– Que outro?
Fui surpreendida, ele me pegou no colo, mas não daquele jeito de contos de fada, quando o príncipe carrega a princesa no colo, e sim como se eu fosse um saco de batatas.
– ME SOLTA! VOCÊ TÁ LOUCO MENINO! – Gritei, as pessoas em volta só riam, sorte que a música estava alta, assim nem todos nos olhavam.
– Relaxa Jane, relaxa.
– Relaxa o caralho. Tô de vestido meu filho. Tá todo mundo vendo a minha calcinha, faz o favor de me por no chão? – Falei normalmente dessa vez, mas agora estava batendo em suas costas com toda a minha força possível, o que não fazia diferença alguma pra ele.
– Viu? Tá sangrando? Caiu um braço? Perna? Não! – Max disse rindo, quando finalmente me pôs no chão. Agora estávamos na piscina novamente.
– Não, ainda bem!
– Tá Jane, mostra a foto aí.
– Você vai morrer se eu não mostrar?
– Vou! – Max disse, e logo se jogou no chão. Fiquei rindo dele, mas logo fui junto, ele me puxou pela perna.
– Mas que saco Max! Sempre me leva junto! – Disse, tentando parecer brava, o que não deu certo, pois no fim nós dois estávamos rindo. – Tá, você venceu! Te mostro a foto, antes que você resolva pular na piscina e me leve junto!
– Eu não iria fazer isso, você tá tremendo, ia te matar! – Ele disse, e logo me abraçou, ainda estávamos no chão.
– Ainda bem que você tem um coração né! – Disse, e nós dois rimos. – Tá Max, me passa o casaco, aí eu te mostro a foto. – Disse, já tirando a manga do casaco dele.
– Ei! Daí eu vou passar frio! – Disse ele, se abraçando, enquanto eu botava o casaco do careca.
– E?
– E, que eu também quero um casaco. Ou um abraço. – Ele disse, e logo fez cara de cachorro pidão.
– Idiota.- Disse, e logo o puxei para um abraço, e com a mão livre, peguei o celular e finalmente mostrei a foto de mim e Emma para ele.
– Que gata ein!
– Eu disse! – Nós dois rimos. – Aceita então?
– Aham, ótimo.
– Ok, vou falar pra ela sobre você.
– UHU. – Max disse rindo.
Depois de mandar uma mensagem para Emma, guardei meu celular no bolso do casaco e olhei em volta, Nathan e Mel estavam lá agora, Mel estava arrancando o casaco do coitado do Nathan a força, o que me fez rir. Mas logo depois Nathan a puxou para um abraço, que no começo foi a força, mas logo depois a menina cedeu e o abraçou também. Olhei para o outro lado e vi Jay aos beijos com a loira, a Alicia. Pera, Jay. Aos beijos. Com a Alicia. Só pode tá tirando com a minha cara né. Vadia dos infernos.

Capítulo 14.

Ficamos conversando um pouco na mesa, rindo e bebendo mais um pouco. Em nenhum momento eu olhei pra Jay. Não, não sei se é ciúmes, raiva, ódio.. Mas não vou olhar pra ele. Finalmente, Char disse que estava cansada, então fomos pra casa. Também estava cansada, ainda bem que Char admitiu, porque se fosse pelos meninos, ficariamos conversando e bebendo eternamente.
– Finalmente em casa! – Char diz em alto e bom som, logo que chegamos em casa. Todos riem da cena, afinal ela estava meio que bêbada, assim como todos nós. Segundos depois de Char falar, a coitada quase dá de cara no chão, sorte que Tom foi rápido o suficiente e a segurou pela cintura. Que romântico.
– OPA! Te peguei! – Tom diz, e logo os dois caem na gargalhada. Dois bêbados, que lindo.
– Ainda bem! Obrig.. – Char diz, mas logo os dois ficam se olhando, bem nos olhos, até que finalmente, Tom toma a iniciativa, e a beija. Meio que ferozmente, mas continua sendo romântico. Ok, nem tanto, mas enfim. Todos começam a rir, Mel e eu falamos “aw” ao mesmo tempo, e os meninos começam a gritar e rir ao mesmo tempo. Bando de loucos, isso os define perfeitamente.
Depois da cena, digamos, fofa, entramos e logo todos nós nos jogamos nos sofás da sala. Nathan ligou a tv e todos ficamos em silêncio, acho que alguns já até dormiram. Levantei minha cabeça e fui checar. É, Tom e Char estavam dormindo, Max jogado no chão mesmo, Jay estava voltando pra sala e Nathan e Mel também estavam dormindo, não tão juntos quanto Char e Tom, mas estavam abraçadinhos. Me deitei novamente e dormi.
(…)
– AH! PORRA! – Acordei com um peso em cima de mim, ou melhor, dois pesos. Char e Mel, como lindas amigas que elas são, resolveram me acordar do melhor jeito possível: pulando em cima de mim.
– Bom dia raio de sol! – Char disse, sorrindo de orelha a orelha.
– Bom dia flor do dia! – Mel disse, sorrindo de orelha a orelha também, mas que diabos estava acontecendo?
– Bom dia. O que que foi pra vocês duas estarem tão felizes assim? Meu Deus. – Perguntei enquanto me sentava no sofá.
– Minha filha, hoje é a festinha dos meninos, o que significa: você vai desencalhar! UHU! – Char gritou e logo me esmagou em um abraço de urso.
– É verdade! E filha, porfa ok, não estou encalhada. Me poupe.
– Disse, e logo joguei meu cabelo na cara dela, rindo.
– Aham. Quando foi a última vez que você ficou com um gatinho? – Dessa vez Mel perguntou.
– Tá, calem a boca. Idiotas. Posso voltar a dormir?
– Não, nós vamos passear, ou sei lá. Mas voltar a domir você não vai. – Mel disse.
– Odeio vocês, sabiam?
– Aham. – As duas disseram juntas, e logo nós três rimos.
– Mas você me ama né pequena? – Max apareceu na ponta do sofá, nem sei daonde ele saiu.
– Ah, mas é claro. Amo muito mais que essas duas jumentas aqui. – Disse, enquanto ria e apontava pras duas com uma cara de nojo, Max e eu ficamos rindo enquanto as duas nos fuzilavam com o olhar.
– Obrigada meu amor. – Char disse.
– De nada fofa. – Disse rindo, e logo puxei as duas bruscamente para um abraço.
Depois de ficarmos conversando mais um pouco, subimos e trocamos de roupa, já eram 2h da tarde e os meninos nem chegaram perto da cozinha pra fazer o almoço. Ô beleza.
– Tá, quem faz o almoço? – Mel perguntou, se apoiando na bancada da cozinha, todos os meninos estavam jogados no sofá, jogando video game.
– Vocês ué. – Tom disse, bem sincero.
– Af, coisa chata. Hoje a gente faz, mas amanhã são vocês! – Char disse, logo se virando e pegando as panelas e etc.
– Fechado. – Nathan disse, sem tirar os olhos do video game.
– Vamos fazer o que? – Eu perguntei, me virando pras meninas.
– Macarrão! – Mel disse animadamente.
– Concordo, massa é tudo de bom. – Char disse rindo.
– Beleza. – Disse, já pegando a massa e os ingredientes.
Fizemos o almoço, servimos os inúteis que só sabem jogar video game, e comemos.
– VOCÊS LAVAM! – Eu meio que gritei, enquanto botava meu prato na pia.
– NÃO! NEM PENSAR. NÃO SEI FAZER ISSO! – Tom gritou também, mas ele ainda estava comendo macarrão, então quase cuspiu tudo pra fora.
– Que nojo Thomas! Come, e depois fala, seu idiota. – Char disse, dando um tapa nas costas do menino. Todos na mesa riram da cena.
– Ah, desculpa meu amor. Vem aqui, dá um beijinho. Vem?! – Tom disse, fazendo biquinho e puxando a mesma pela cintura.
– NÃO! Que nojo menino! Sai de perto. – Char disse, correndo pra cozinha rindo.
Depois da cena, finalmente os meninos aceitaram lavar a louça, com a condição que nós lavassemos no dia seguinte. Ficamos vendo os meninos lavarem a louça, e foi bem engraçado. Max lavava, Tom secava, entregava para Nathan, que dava ou para Jay ou para Siva, que guardavam tudo. Depois que eles terminaram, se jogaram no sofá com nós e ficamos conversando e vendo tv.
– Tá, mas quem vocês vão convidar? – Char perguntou, enquanto se escorava no ombro de Tom.
– Ah, os nossos amigos ué. – Jay disse, sem tirar os olhos da tv.
– Hm, ok então. Que horas vai ser?
– Acho que lá pelas 22h, ou 23h.. Melhor, vamos arrumar as coisas as 22h, e falo pro povo chegar as 23h, pode ser? – Max sugeriu.
– Ótimo. – Mel disse baixinho, estava encostada em Nathan, e o menino estava fazendo carinho em seu cabelo, que amor.
Agora já eram 4h da tarde, e como sempre eu estava com sono, apenas me escorei no ombro do Max e dormi.
Acordei, olhei para os lados e não havia ninguém na sala, no chão, sofás, nada. Só escutei um grito do segundo andar “CHARLOTTE CADÊ MEU SAPATO”. Ri, mas logo que toquei que tinha a festa. Olhei meu celular, 21h. Puta merda. Subi as escadas correndo, mas Jay apareceu descendo.
– Opa, calma ai Jane. – Disse ele rindo.
– Não! Calma nada menino. Tenho que tomar banho, me arrumar, secar o cabelo, me maquiar, achar a roupa e sei lá mais o que! Me deixa passar! – Disse tudo muito rápido, e logo tentei passar, mas ele me impedia, era grande demais, mas que bosta ein.
– Hm, que interessante.. – Disse ele, mas lerdo que eu.
– Porra James. Interessante vai ser o seu olho roxo se você não sair da minha frente. – Disse, mas logo ri. Ele riu também, me abraçou e logo me deixou passar.
– OBRIGADA! – Gritei, e logo fechei a porta do quarto.
Corri pro banheiro, tomei um banho consideravelmente rápido, saí, peguei meu vestido, sapato e kit de maquiagem e corri pro quarto da Char.
– OLA! – Falei e logo tranquei a porta atrás de mim, jogando as minhas coisas em cima da cama da coitada.
– Você não tá pronta ainda? – Mel perguntou, sem olhar pra mim, ela estava fazendo o cabelo da Char. Ambas estavam praticamente prontas, cabelo, roupa, sapato, só faltava a maquiagem, que sempre ficava por minha conta.
– Óbvio que não né. Talvez ALGUÉM não me acordou.. – Disse, já pegando meu vestido e o colocando.
– Como se eu fosse obrigada né filha.. Af. – Char disse, e pude ver pelo espelho que a mesma revirou os olhos, chata.
– Tá, que seja. Só falta a maquiagem pra vocês né?
– Aham. – As duas responderam juntas. Agora as duas estavam realmente prontas, (exceto a maquiagem), elas se sentaram na ponta da cama viradas pra mim.
– Ok, só vou por.. AI MERDA. – Caí de bunda no chão enquanto tentava por o sapato. As duas lindas não pararam de rir, e nem pra ajudar prestaram, são umas inúteis mesmo.
– Obrigada pela ajuda ein. – Disse ironicamente.
As duas continuaram a rir.
– Tá tudo bem ai? Ninguém morreu? – Ouvimos Siva na porta, as duas riam ainda mais.
– Sim Seev, tudo certo. OBRIGADA POR SE PREOCUPAR! – Falei a última frase mais alto propositalmente.
Botei os sapatos, agora sentada na cama, fiz minha maquiagem, depois fiz meu cabelo e finalmente, fiz a maquiagem de Char e Mel. Eram maquiagens simples, mas ficaram lindas.
Estavamos prontas.
(Roupas: Mel, Char, Jane)
Ficamos paradas na ponta da escada, os cinco estavam arrumando a sala, uma hora correndo para a cozinha, outra olhando o celular pra ver as horas, até que finalmente todos pararam, e falaram juntos “pronto”.
– UHU, AND PARTY AND BULLSHIT AND PARTY AND BULLSHIT! – Char cantou rindo, enquanto descia a escada e ia ao encontro com Tom.
– UHU! – Disse, e logo ri. – Mas que bebes! Vocês já estão em um relacionamento sério ou algo do tipo? – Perguntei rindo.
– Meu bem, não preciso de relacionamento sério pra mostrar que o Thomas é minha propriedade. Hellou! – Char disse, e logo depois todos riram.
– Ah, sou sua propriedade é? – Tom perguntou, sorrindo.
– Mas é claro. – Char respondeu sorrindo também, e logo os pombinhos se beijaram.
– Mas que droga ein. Siva tem a Nare, Nathan a Mel, Tom a Char, e eu sozinha aqui. Uhu. – Disse tristemente, enquanto me sentava no sofá.
– É HOJE QUE VOCÊ DESENCALHA JANE! – Char gritou e se jogou em cima de mim rindo.
– PORRA CHARLOTTE. Você é pesada sabia? E filha, não precisava espalhar pra Deus e o mundo que eu estou encalhada. Obrigada!
– De nada! – Disse ela, rindo e mandando beijo enquato se levantava.
Todos riram um pouco, logo se sentaram, agora era só esperar o povo chegar. Ficamos vendo tv, como sempre. Peguei meu celular, tirei mil fotos, com todos, com os meninos, com as meninas, e logo postei algumas no twitter.
“@ItsJane: Prontas pra festa! uhu! And party and bullshit and party and bullshit! xx (foto)”
Em menos de 10 minutos, recebi 8594368594639 rts. Meu Deus.
– MANO! TO FAMOSA. COMO ASSIM? – Perguntei apavorada, ainda olhando pro celular.
– COMO ASSIM? FALA DE MIM! QUERO A FAMA TAMBÉM! – Char gritou, e como sempre, se jogou em cima de mim pra ver o que era.
– Recebi trilhões de rts na foto! E ainda umas meninas pedindo pra eu seguir elas, tipo, OI?
– Meu amor, você mora com nós, os cinco mais gatos de todos os tempos. Hellou! – Nathan disse, e logo todos riram.
Minutos depois, finalmente as pessoas começaram a chegar. Max ligou o som, Jay já foi pra cozinha pegar as bebidas e trazê-las para a mesa da sala e Nathan e Tom puxaram suas damas para dançar. Jay estava dançando com uma suposta “velha amiga”, aham sei. Me escorei na parede e fiquei vendo as pessoas dançarem.
– Aceita dançar? – Max chegou e mei que se curvou na minha frente. Ri, larguei a garrafa de cerveja que tinha na mão em cima de uma mesinha e logo respondi:
– Mas é claro. – Ambos rimos e logo Max me puxou para o meio da pista de dança.
Depois de algum tempo dançando, resolvemos sentar.
– Jane. – Max começou.
– Oi.
– Tenho que te contar uma coisa. Eu nem devia, mas como você, e o Jay são meus amigos, eu vou. – Ele disse, tomando um gole da sua bebida.
– Tá, fala meu amore. – Disse, sorrindo e bebendo mais um gole da minha bebida também.
– Ok. Sabe o dia do boliche? – Afirmei com a cabeça. – Então, depois daquele dia, o Jay veio me falar que tinha quase beijado a Char..
O interrompi.
– Eu sei Max, eu vi a cena.
– Você viu? – Ele perguntou, e eu novamente afirmei com a cabeça. – Tá, mas então. Foi por ciúmes. Ele disse que tava com ciúmes de você dançando com o Nathan. Daí por impulso foi lá e tentou beijar a Char.
– Ciúmes? Ah tá. Como se eu fosse capaz de trair a minha amiga com o peguete dela né, me poupe. Sorte que a Char é esperta, e deu um tapão na cara dele.
Nós dois rimos, aquele tapa foi realmente engraçado.
– É.. Tá, mas, não fica mal, sei lá. Ele pode ser um baita idiota, mas ele gosta de você.
– Jura?
– Juro.
– Ai mas que bosta. Por que diabos ele não toma iniciativa então?
– Porque ele é tímido ué.
– Tímido o caralho. – Disse, e nós dois demos uma risadinha baixa. – Ai, sei lá Max. Max.. Max? Careca? Olá? Jane chama Max. Mas que porr..
Me virei para onde ele estava olhando, sem ao menos piscar. E me deparei com a cena de uma menina chegando, sorrindo, olhando para todos os lados, a procura de quem? Max. Sim, era a Michelle.
– Max, porra..Você quer sair daqui? Ir lá pra fora. Sei lá..
– Não, não. Não tem problema Jane. – Max disse, ainda sem tirar os olhos dela. Isso vai dar merda, vai dar merda.
Merda, eu disse. Michelle nos viu, Max segurou a minha mão e se levantou, indo em direção á morena.
– Mas que porra você vai fazer Max? – Sussurrei no ouvido dele. Nada de responder, obrigada.
– MAX! MEU AMOR! – A morena simplesmente não me notou ao lado dele e pulou em cima do Max. Literalmente pulou.
– Oi Michelle. O que você tá fazendo aqui? – Max foi curto e grosso, me segurei pra não rir da cara de Michelle.
– Ué, não sou sua namorada, mas sou amiga não sou? Achei que estaria convidada pra festa de vocês. Vi que a sua amiguinha.. Jéssica, Joanne..
– Jane. – Max respondeu.
– Isso. Jane, postou fotos no twitter, ai resolvi vir né. – Ela terminou, e deu uma alta gargalhada. Já sentia ódio dessa piranha, mas que vontade de pular em cima.
– Merda. – Falei baixinho pra mim mesma.
– Mas então, essa sua amiguinha, é só amiguinha ou tem algo rolando? Hm.. – Ela começou, e logo me deu um tapinha no ombro, acha que é minha amiga né, pena que só acha.
– Ela só é minha amiga Michelle. Agora, se não for muito mal educado, desculpa, mas eu tenho que ir pra lá. – Ele disse, apontando para a piscina, e me puxou junto.

Capítulo 13.

Jane's POV.
Depois de ficar conversando com Max na piscina, Tom deu a idéia de hoje a noite irmos á um boliche, adorei a idéia, e pra ser sincera, nunca havia ido num boliche.
Saímos da piscina as 20h, e Tom marcou para estarmos prontos as 22h, tinha tempo suficiente pra me arrumar, graças a Deus. Pensei em por uma roupa simples, já que era apenas um boliche, chamei Mel e Char para o quarto e nos arrumamos juntas, rindo e conversando.
– VAMOS LOGO PRINCESAS! – Gritou Tom, do andar inferior.
– JÁ VAI! – Char gritou de volta, estávamos prontas já, Mel se olhou no espelho e logo saiu do quarto, parada do lado de fora nos esperando. Char se olhou no mesmo espelho e fez o mesmo, e por fim, óbviamente repeti o que as duas haviam feito.
(Roupas: Mel, Char, Jane.)
Descemos e os 5 ficaram nos olhando, até que finalmente sorriram e começaram a nos elogiar.
– Vocês estão lindas ein. – Tom disse, nós rimos e logo Char respondeu:
– Obrigada querido, você também não está nada mal. – Ela disse, dando tapinhas no ombro do mesmo, todos que estavam presentes riram.
– É, vocês estão lindas. – Jay disse, e logo olhou pra mim sorrindo.
– Pff, meu filho, tô muito chinela. – Eu disse, Mel e Char concordaram e riram.
– Chinela o caramba. Lindas e pronto. – Max finalmente falou alguma coisa.
Nós três sorrimos, Siva disse que ficaria em casa com Nareesha, disse que a coitada não passava muito bem.. Falei que não teria problema algum ficarmos em casa e pedirmos uma pizza, mas Siva logo veio dizendo “não capaz, vão se divertir, eu cuido do meu amor”. Aham, tá mal, sei que tá.
Enfim, logo nós saímos, fomos em um carro só, coube bem certinho os 7. Chegamos no boliche e era enorme, assim como quase tudo que tem aqui em Londres. Como sempre, haviam algumas fãs na porta do boliche, agora que eu me pergunto, como que elas descobrem aonde eles vão? Nossa.
Finalmente, entramos, aparentemente Tom reservou duas pistas pra nós, logo que entramos nos sentamos na mesa que havia em frente as pistas que reservamos.
– Eai, vamos jogar em duplas? – Max perguntou.
– Eu topo! – Mel disse, animada. Todos na mesa concordaram, e assim fomos formando as duplas.
– Bom, eu vou ficar só observando, já que nunca joguei. E de qualquer jeito eu ficaria sobrando, então dá na mesma. – Disse, enquanto o resto se levantava, continuei sentada.
– Nem pensar. Pode levantar dona Jane. – Mel disse, voltando e me puxando com força do banco, quase voei longe.
– Gente mais chata ein. – Disse, sem tirar os olhos de Mel, que apenas riu irônica pra mim. – Tá, mas somos 7 meus amores, vocês repararam?
Todos pararam pra pensar em alguma solução.
– Ai gente, vocês são mais burros que eu, é só ter um trio e pronto. – Char disse, todos rimos e concordamos.
Assim ficaram as duplas, e o trio: Nathan, eu e Tom; Max e Mel; e Jay e Char. A dupla Jay e Char começou a jogar, e eles realmente eram uma ótima dupla, fizeram 3 Strikes, das 5 tentativas que tinham. Logo tiramos par ou ímpar pra ver qual seria a próxima dupla, e sortuda do jeito que eu sou, perdi. Seríamos os últimos a jogar. O que pra mim não era nem um pouco ruim, afinal eu nunca toquei em uma bola de boliche antes.
Finalmente, nossa vez de jogar. Max e Mel foram bem também, mas perderam de Jay e Char, por apenas um Strike.
– Tá, as damas primeiro. – Tom disse, abrindo espaço pra mim ir na frente.
– Nossa, que educação! – Disse rindo, Nathan riu também.
– Poisé né! – Tom disse, e logo deu uma risadinha.
– Tá, mas vão vocês primeiro, eu não sei jogar. Não-sei. – Falei, dando ênfase ao “não sei”.
Ambos reviraram os olhos, mas Tom disse que me ensinaria a jogar, ri e concordei com a cabeça. Nathan quase fez um Strike, deixando apenas um pino em pé. Mas na segunda tentativa conseguiu, virou pra trás e correu para um abraço triplo, fiquei esmagada no meio dos dois apenas rindo descontroladamente. Logo Tom jogou, ele era realmente bom, ele disse que tentaria apenas 2 vezes e deixaria a 5° tentativa pra mim, que meigo. Ele fez o que já era provavel, 2 Strikes.
Minha vez chegou. Peguei a bola, Tom me disse algumas “táticas”, apenas concordava com a cabeça, Nathan passou por trás de mim com um copo de milkshake e disse que tinha certeza que eu iria ganhar. Apenas ri, jura né.
– JANE! VOCÊ FEZ UM STRIKE! – Tom e Nathan gritaram ao mesmo tempo e praticamente pularam e cima de mim pra um abraço em grupo.
– MEU DEUS! – Eu disse, ainda rindo e meio que chocada. Tipo, eu, na primeira vez na vida que eu joguei, eu fiz um Strike. Oi?
– SIM! – Nathan disse, rindo junto comigo e logo fanzendo high five.
Depois da comemoração pelo meu ponto, nós jogamos mais uma vez, e finalmente resolvemos sentar para beber, comer e conversar. Ficamos sentados nos mesmo grupos que estávamos jogando, Tom e Nathan de cada lado meu, Jay e Char, e do lado de Char, Max e Mel.
– O que vocês querem? – Jay perguntou, olhando o menu.
– Deixa eu ver. – Nathan disse, puxando o menu das mãos de Jay, que fez uma cara que dizia “porra Nathan”. – Hm.. Galera, vamos pedir uma porção de batata frita e pronto?
– Ótimo. – Todos concordaram, chamamos o garçom, que anotou nosso pedido, e mais as bebidas. Ficamos conversando sobre a banda, quando eles fazem shows, em que lugares.. Tudo. Até que finalmente, o nosso pedido chegou.
Começamos a comer, e foi realmente engraçada a cena de Nathan e Jay pulando em cima do prato e enchendo a mão de batatas. Todos ficaram de olhos abertos apenas observando a cena, enquanto eu me matava de rir.
– Galera, que tal a gente fazer uma festinha de comemoração pras meninas? – Tom sugeriu.
– Comemoração pelo que? Meu Strike? – Eu disse brincando, e todos riram.
– Não não. – Tom continuou, ainda rindo um pouco. – Por vocês agora morarem com a gente né.
– Acho ótimo! – Jay quase gritou. – Ops. Alto demais. – E logo deu um sorrisinho fraco, voltando a sua atenção as batatas.
– Também achei ótima a idéia. – Max disse, bebendo um gole da sua cerveja.
– Eu acho perfeito. – Nathan também concordou.
– E vocês meninas? Topam? – Jay perguntou, olhando pra nós três.
– Mas é claro! Nunca dizemos “não” á uma festa! – Char disse, toda animada.
– Isso mesmo! Óbvio que topamos meu bem! – Eu disse, rindo, e Mel concordou, fazendo high five comigo.
– Beleza! Pode ser amanhã? – Max disse.
– Hm.. Pode, tranquilo. – Mel confirmou.
Tom disse que iria chamar os mais próximos, e seria lá em casa mesmo. Duvido que sejam só os próximos, ou que os “próximos” dele sejam apenas alguns, enfim.
Ficamos botando mais papo fora por no mínimo umas 2 horas, até que infelizmente, o ‘gerente’, não sei bem, disse que eles tinham que fechar o local. Os meninos pagaram e logo nós saímos. Ficamos todos parados na frente do boliche.
– Vocês querem ir pra casa agora? – Jay perguntou, se virando pra nós.
– Não. – E ri. – Não to cansada, pra ser sincera eu to é animada, não tem nenhuma festa por aí, que vocês saibam?
– Tem! E meu amigo tá inaugurando o local, parece ser bem boa. Pelo menos foi o que ele me disse. – Max disse, sorrindo.
– Ok, vamos então? – Mel disse.
Todos confirmaram, entramos no carro, e fomos até a tal festa do amigo do Max. Espero mesmo que seja boa.
O lugar não era muito enorme, como eu esperava que fosse (em comparação á todos os lugares que fomos até agora), mas era realmente lindo. Por íncrivel que pareça, não havia nenhuma fã na porta do local, talvez seja porque os meninos não twittaram onde iam, enfim. Entramos, os meninos comprimentaram o amigo de Max, e logo fomos dançar.
Char puxou Jay pra dançar, ele disse que não sabia dançar, então ela mesma iria o ensinar. Só quero ver a cena. Mel puxou Max e Tom e eu fui dançar com Nathan. Na real, não dançamos exatamente assim, estávamos um do lado do outro, então tecnicamente estávamos daçando todos juntos.
– Eai Jane, ta gostando de Londres? – Nathan puxou papo, enquanto dançava em minha frente, não muito animado por sinal.
– Sim, óbvio! Londres é tipo, meu sonho. – Disse, ri, e tomei mais um gole da minha bebida. – Você gosta de morar aqui?
– Ah sim, é demais! – Ele confirmou, tomando mais um gole da sua bebida.
– Nath, uma coisa. É sempre assim nos lugares que vocês vão? Sempre tem as fãs loucas? – Perguntei e ri, Nathan riu também.
– Aham. Já nos acostumamos, mas eu ainda acho engraçado. Tipo, é estranho pensar que aquelas meninas todas me amam e falam no twitter que querem se casar comigo. – Ele disse, e logo riu. Gargalhei junto.
– Verdade.. Mas deve ser legal até.
– E é. – Nath riu pouco.
– Nathan, você tá muito estranho hoje, o que está acontecendo? Trate de me falar agora.
– Eu? Estranho? Pff. Nada ué.
– Idiota. – O empurrei de leve. – Fala pô, sou sua amiga!
– Que saco. Ok, sei lá também. Você já deve até saber o porque.
– Eu? Ah pera. – Pensei um pouco. – Já sei! É sobre a Mel!
– Uhu! Ponto pra Jane! – Ele disse, batendo palmas e rindo, parecendo um gay.
– Uhu! – Fiz high five, rindo dele. – Ta, mas o que tem ela meu querido? Quer ajuda com a minha melhor amiga? Quer que eu diga pra ela umas curiosidades sobre você? Que eu fale bem de você pra ela? O que? – Nathan riu, e logo respondeu:
– Calma. Primeiro, se não for pedir demais, queria que você perguntasse pra ela o que ela quer comigo. Aí depois a gente pensa em alguma coisa. – Ele disse, tomando o último gole da sua bebida.
– Ok, eu faço esse favor. Mas só uma coisa, você quer algo com ela? Ou ela é só um “passatempo”, sei lá.
– Não. Tipo, ela é, sei lá, gosto muito dela. Mesmo. Mas eu tenho que saber se ela gosta de mim, pra daí eu fazer o que eu to pensando.
– Hm, entendi. E o que o senhor Nathan Sykes está pensando?
– Segredo queridinha. – Ele disse, tapando a boca com as mãos.
– Af, parece uma menina assim. – Disse revirando os olhos e rindo, Nathan riu e me abraçou.
– Obrigado Jane. – Ele agradeceu, não entendi muito bem o porque, mas sorri de volta.
Jay's POV.
Fui dançar com a Char, ela é muito legal, tenho que admitir. Muito louca, fora da casa.. Engraçada. E ainda por cima me ensinou a dançar, o que na verdade é uma mentira, pois eu não aprendi absolutamente nada.
– PORRA JAY! MAS QUE SACO! VOCÊ NÃO APRENDE NADA! – Char gritou, rindo e meio brava ao mesmo tempo. Só consegui rir.
– Desculpa! Eu disse que sou um péssimo dançarino!
– Mas não disse que era tão ruim né! – Ela completou, e nós dois rimos.
– Jay, vou pegar uma bebida, você quer?
– Aham.
– Ok, ja volto, fica aqui por favor ok. – Ela disse, rindo e logo sumiu da minha vista. Uns minutos depois, ela volta com dois copos de cerveja.
– Obrigado querida. – Disse rindo, já pegando o copo da mão da mesma.
– De nada Jay. – Ela disse, e logo tomou um gole da sua. – Jay.
– Hum? – Fiz um “barulho”, sinalizando para a mesma continuar a falar, ela entendeu e continuou.
– O que tá rolando entre você e a Jane?
– Oi? N-nada ué. – E não é mentira, pois realmente não temos nada.
– Não mente. Você gosta dela?
– Ai que saco Charlotte. – Disse, revirando os olhos. – Af, não sei. Eu sou o homem mais indeciso desse mundo. Não sei de nada ainda.
– Hm.. E se você soubesse que ela gosta de você, o que você faria?
– Ela gosta? – Perguntei, chegando mais perto, o som estava cada vez mais alto.
– Não sei filhote, você que vá perguntar pra ela!
– Eu não. Lá na cara dura, tipo “eai Jane, você tá afim de mim?” pf, não, eu passo.
– Idiota. Tá então.
– Tá então?
– É. Era só isso que eu queria saber. – Ela disse, e logo riu. Estranho.
– Por acaso a Jane pediu pra você perguntar isso pra mim?
– Ai senhor.. Um mais idiota que o outro ein! Não, claro que não. Se ela quisesse saber, ela mesma iria vir e perguntar, na cara dura mesmo. – Ela disse, dando ênfase no “cara dura”.
– Hm. Então ela não gosta de mim.. – Disse pensativo.
– Assim também não né estúpido! Ela gosta de ti, só não sei se é como só amigo ou se ela quer algo a mais.
– Entendi.. E por favor querida Charlotte, pare de me chamar de idiota e estúpido, eu também tenho um coração. – Eu disse, fazendo biquinho. Ela gargalhou, e logo veio me abraçar.
– Tudo bem, mas é que eu sou assim! Sempre fico xingando tudo e todos, mas não leva a sério ok?
– Ok. – Confirmei, e nós dois rimos. Continuamos abraçados, apenas nos movendo de um lado para o outro, de onde eu estava consegui ver Jane e Nathan abraçados também. Me bateu um cíumes naquele momento. Não sei, que estranho. Ciúmes. Da Jane. Com o Nathan. Tipo, como? Só sei que eu nem consegui pensar em algo, os dois estavam realmente perto um do outro, digo, os rostos. Não pensei duas vezes e tentei beijar Char.
– Ei ei ei. – Ela disse, virando a cara. – O que você tá fazendo menino?
– Hm, eu.. Nada. Desculpa. – Respondi, dando uma olhada em Jane e Nathan, agora Jane estava olhando pra cá. Char viu que eu estava olhando pra eles e olhou também, logo depois, abriu a boca, que formou um ”O”, e olhou pra mim novamente. Lá vem sermão.
– James, não acredito que você queria fazer ciúmes na pobre coitada da Jane!
– Mas eu não queria!
– Ah não, capaz! Ver os dois dançando abraçados, e tentar me beijar tentando fazer ela olhar não é fazer ciúmes, capaz. – Ela disse, meio irônica, eu acho.
– Ok, ok. Fiz burrada né?
– Fez. Agora torça pra que ela não tenha visto.
– Bom.. Ela viu. – Resopndi, olhando pra onde Jane e Nathan estavam, acho que ela resolveu agir como se não tivesse visto nada. Char revirou os olhos, e me puxou pelo pulso em direção a mesa que estávamos antes. Logo todos estavam vindo também.
Jane's POV.
Não acredito que James tentou beijar a Char. A CHAR. Minha amiga, amiga deles, dele, que está agora morando com eles. Tipo, que idiota. Mas agora o que eu quero saber, e preciso descobrir, é o porque dele ter tentado isso.
Pra ser sincera, quando eu vi aquilo me deu uma vontade de ir lá e dar um tapa no meio da cara dele, mas bem, não iria fazer isso. Então apenas fiquei parada, parei por uns segundos de dançar, mas logo voltei com Nathan. Não iria comentar nada, senão ele acharia que temos alguma coisa, e me lotaria de perguntas, que nem mesmo eu sei a resposta.
Logo, vimos os dois indo para a mesma, e logo Max, Tom e Mel foram também, disse a Nathan para nos juntarmos a eles, e fomos.

Capítulo 12.

O despertador tocou as 10h, acordei, tomei banho, me arrumei, guardei as ultimas coisas que ficaram de fora e fui chamar as meninas.
– Tá filha, vamos logo por favor. – Disse, sentada na cama de Char, esperando a linda sair do banho.
– JÁ VAI JANE, MAS QUE PORRA! – Char grita do banheiro e logo depois ri, ri também.
– Tá, vai logo! Vou lá chamar a Mel. – Disse, logo saindo do quarto.
Saí e bati na porta ao lado, e logo a mesma foi aberta e vejo uma Mel sorrindo, com uma bolsa no ombro, e as malas ao lado dela.
– Tô pronta. – Ela disse, e logo sorriu novamente.
– Uhu! – E nós duas rimos. – Ok, vamos ali pro quarto da Char. – Disse, pegando uma das malas de Mel e levando-a ao quarto ao lado.
Nem bati e logo entrei no quarto com Mel atrás. Char nos olhou e logo continuou a se vestir. Nos sentamos no sofázinho e ficamos conversando, uns minutos depois nós três estávamos prontas, descemos, deixamos as chaves na recepção e chamamos um táxi. Quase ia esquecendo de mandar uma mensagem pros meninos avisando que estávamos a caminho. Mandei pro Max, como sempre.
“Querido, já estamos indo pra aí, bjs xx”
Uns 10 minutos se passaram, e já estávamos na frente da enorme casa. Nós três saímos do táxi e sorrimos umas pras outras. Pegamos nossas malas, pagamos o taxista e logo começamos a bater na porta. Nós três batíamos sem parar, sem sincronia alguma, o que era muito engraçado, e nós três estávamos rindo sem parar. Até que finalmente Tom aparece.
– Mas que porra é essa? – Ele disse ainda de costas, e logo que se virou, sorriu e gritou pros meninos “ELAS CHEGARAM”.
– Somos nós Tomzinho! – Todos rimos. – As novas damas da casa. – Char disse, e logo nós rimos novamente. Acho que agora, qualquer coisa era motivo de risada.
Tom nos abraçou, e logo nos mandou entrar, e como ao menos ele era cavalheiro, nos ajudou com as malas, botando-as no meio da sala. Logo depois, fomos abraçar o resto dos meninos. Nathan foi direto em quem? Mel, óbvio. Os pombinhos se abraçaram e trocaram selinhos rápidos. Char ficou conversando com Tom na porta, e logo deu oi para todos os 4. E eu também.
– Eai Seev! – Disse, logo sorri e abracei o mesmo, que retribuiu o abraço fortemente, me tirando do chão.
– Eai Jane! – E riu, logo me pondo no chão novamente.
Max e Jay estavam na cozinha, mas que mal educados, nem para comprimentar as novas moradoras eles prestam. Fui até lá e logo dei um tapa na cabeça dos dois.
– Porra Nathan, você sabe que eu não tenho cabelo pra proteger! – Max disse, só que ele estava de costas. Jay gargalhou. – JANE! PEQUENA! É VOCÊ! – Ele disse, logo esquecendo do que havia dito e me abraçando.
– É Max, é a Jane, não o Nathan. – Disse, tentando parecer brava.
– É, eu vi. – Ele disse, olhando pra mim e logo riu.
– Tá, também quero um abraço. – Jay disse, e logo fez uma cara de bebê.
– Ah, mas é claro que eu te abraço! Coisa mais fofa! – Disse, e logo nós três rimos. Abracei Jay e o mesmo me tirou do chão e rodopiou umas 2 vezes.
– Jane querida! – Jay finalmente disse, me botando no chão.
– Jay querido! – Nós dois rimos. – Você quer me ajudar com as malas?
– Não. Te levo nas costas até o quarto, mas as malas o Max leva. – Ele disse, rindo e já virando de costas pra mim pular. Max que ainda estava ali, fez uma cara de “oi?”, mas eu logo fiz uma carinha de cachorro pidão e ele foi buscar as malas na sala.
– Você não vai me deixar cair né? – Perguntei, já nas costas de Jay, o mesmo riu e disse “óbvio que não”. Mas como eu esperava que ele simplesmente me levasse até lá andando, ele não foi mesmo. Começou a fazer um barulho de cavalo e saiu pulando da cozinha em direção as escadas. Comecei a rir e gritar ao mesmo tempo, cada vez apertando mais o pobre coitado.
– Não deixe a minha pequena cair ein! – Max disse, rindo e logo indo atrás de nós. Todos na sala que observavam a cena estavam rindo muito, que nem eu.
Jay subiu as escadas, e eu jurei que ia cair, gritei ainda mais alto e agora, Jay nem se prestava a fazer o barulho de cavalo, apenas ria de mim e dos gritos que eu dava.
– Jane, vão achar que tem alguém morrendo aqui. – Ele disse, logo que me botou no chão, ainda rindo.
– Mas eu praticamente tava! Você começou a pular que nem eu louco, eu jurei que ia cair e bater a cabeça e morrer! – Eu disse, ainda meio “apavorada”. Jay gargalhou.
– Eu disse que não te deixaria cair. – Ele disse, agora um pouco mais sério.
– E ainda bem que não deixou. – Eu disse, e logo sorri. Jay se aproximou, sem tirar os olhos de mim. – Tudo bem Jay? – Perguntei, sem tirar os olhos dos olhos dele. Aqueles olhos.. Lindos.
– Não. Você.. – Ele chegava cada vez mais perto, até achei que ia me beijar. Mas antes que qualquer coisa pudesse acontecer, Max aparece na ponta da escada. Jay e eu olhamos pra ele, e ele nos olhava com uma cara que dizia “o que é isso?”, o que me fez rir.
– Então, eu posso escolher meu quarto? – Perguntei, quebrando o silêncio estranho que ficou.
– Isso mesmo! – Jay disse, animado novamente. Fui ver os quartos, os que eu poderia escolher eram os que estavam no lado direito, pois Max disse que os do esquerdo eram deles. Enfim, os 3 estavam com as paredes todas brancas, e com um armário. Escolhi o último, não sei porque, mas o achei “melhor”. Entrei, e me joguei na cama. Jay disse que ia descer, beijou minha testa e logo desceu. Max deixou as malas no chão e se jogou na cama comigo.
– Hm. – Ele disse, e logo pude ver um sorriso malicioso na cara do mesmo.
– Hm, o que?
– Hm, você e o Jay no maior climão ali na beira da escada né pequena.
Gargalhei, não sei porque.
– Hm, acho que você está enganado.
– Hm, acho que não.
– Hm, acho que chega de “hm” no inicio da frase né? – Eu disse, e logo nós dois rimos.
– Ok. Mas fala sério, eu vi ele quase te beijando Jane.
– Ele não tava quase me beijando, ele só tava.. tirando um cisco do meu olho. É.
– Você não sabe mentir.
– É, não sei mesmo. – Disse, e novamente, nós dois rimos.
– Você gosta dele?
– Não sei.
Silêncio.
– Onde é seu quarto, carequinha? – Perguntei, tentando mudar de assunto. Odiava falar de Jay e etc, não tínhamos nada! E ainda ficam tentando insistir, minha vontade é de jogar pela janela.
– É aqui na frente! – Ele respondeu animadamente, e logo se sentou. Fiz o mesmo, e logo sorri pra ele.
– Uhu!
– Uhu! – Ele me imitou.
– Gay. – Disse, e nós dois rimos.
– Não sou gay, só o meu “uhu” fo gay.
– É. Maxinho, carequinha, depois quero um tour pela casa ok?
– Beleza! A gente podia sair pra almoçar né?
– Podia, não tô com vontade de cozinhar. – Disse, e ele riu.
– Ok, vou falar com os outros. E te deixar arrumar as coisas aí.
– Ele disse, já se levantando. Fiz o mesmo.
– Ok, adios. – Disse, e sorri. Ele sorriu, e me abraçou. – Tá tudo bem Max?
– Aham, por que?
– Não sei, você tá carinhoso demais. – Logo depois de falar, sorri, Max sorriu também e logo me abraçou. Não disse?
– Eu sou carinhoso meu amor, sou muito lindo e perfeito. Todas me amam. – Gargalhei depois dessa.
– Lindo, perfeito e iludido né? Coitado.
– Ei.
– Brincadeira, sabe que eu te amo! – Disse, e logo o abraçei.
– É, sei mesmo. BRINCADEIRA, BRINCADEIRA. – Ele disse, depois de ver a cara de cu que eu fiz. Nós dois rimos e ele finalmente saiu do quarto.
Finalmente, arrumei tudo, deixei as malas no canto do quarto e como não tinha nada pra fazer, fui eu mesma descobrir cada canto daquela casa.
O corredor dos quartos estava num silêncio profundo, som algum saía dos quartos, todos devem estar dormindo. Que gente mais chata ein. Enfim, desci e logo depois da cozinha, havia uma porta, que aparentemente dava pra um tipo de jardim. Por incrível que pareça, estava bem cuidado, haviam flores em vasinhos, até achei meio gay, mas eram bonitas. O “jardim” era enorme, e tinha uns dois bancos para se sentar, e bem em frente havia uma piscina, e ô piscina enorme. Resolvi sentar e apenas ficar ali, fazendo nada.
Mel's POV.
Depois de Char e Jane irem pros seus quartos, fiquei com o que sobrou, que era o do meio. Era bem legal, pra ser sincera. Acho que os três eram iguais, fui dar uma espiada, mas as duas portas estavam fechadas. Resolvi guardar as minhas coisas, arrumei tudo em menos de 30 minutos, que milagre! Logo depois de terminar, me joguei na cama e fiquei vendo meu twitter, algumas pessoas aparentemente já sabem que nós viemos pra cá, e também sabem que eu e Nathan temos algo. Só que bem, nós não temos. E essas “pessoas”, aparantemente são as famosas Prisoners. Enfim, estava vendo minhas mentions, a tl, e me surpreendendo com o tanto de followers que eu havia ganhado após me mudar pra Londres, que nem escutei a batida na porta, só percebi que havia alguém no meu quarto quando essa pessoa se joga na minha cama. Nathan.
– Oi. – Ele disse, sorrindo e se virando pra mim.
– Oi Nana. – Eu disse, sorrindo de volta.
– Nana? Parece aquela cadela de Peter Pan. – Ele disse, logo fazendo uma carinha de cachorro, ri alto depois disso. Mas logo o abracei.
– Fofo.
– É, eu sei que eu sou. Mas você esqueceu de lindo, maravilhoso, sexy, gostoso, querido, engraçado.. O que mais mesmo?
– Ele disse, fingindo estar contando nos dedos.
Só ri, coitado, se acha.
– Coitado né.
– De quem?
– Você ué.
– Por que?
– Meu filho, você tá se achando né? Mentir é feio, você é só fofo, que nem eu disse.
– Ah, sou só fofo é? – Ele disse, e eu afirmei com a cabeça. – Então deixa o fofo aqui se retirar do quarto. – Ele disse, já se levantando, mas o impedi, puxando-o pela manga do casaco, logo ele estava novamente ao meu lado.
– Não deixo não.
– Por que?
– Porque você é o meu fofo. – Disse, e ele finalmente tirou aquela cara de tacho, e sorriu pra mim. – Tá bom assim?
– Aham. – Ele disse, logo me dando vários selinhos.
E assim ficamos, deitados na cama, conversando sobre tudo, e nada ao mesmo tempo. Ele avacalhando comigo e eu fazendo o mesmo, mas logo depois nos “reconciliando” com beijinhos de desculpas. No fim, acabamos pegando no sono, e dormimos ali mesmo, abraçados, que nem um casal de apaixonados. Mas opa, não somos um casal de apaixonados.
Max's POV.
Já de tarde, depois de ter ajudado Jane com as malas e ter presenciado o quase-beijo dela e de Jay, resolvi dormir. Eram 15h quando eu peguei no sono, e acordei as 18h, por nenhuma razão. E infelizmente não consegui dormir novamente. Resolvi descer e comer alguma coisa, peguei uns bolinhos que haviam no balcão. É, nós não temos absolutamente quase nada saudável aqui, a não ser pelas saladas do Jay.
Me apoiei no balcão e fiquei olhando pro nada, depois de comer uns 3 bolinhos fui no pátio, verificar se a piscina estava limpa, pra finalmente me jogá-la na mesma. Fui direto em direção a ela, e ela estava, simplesmente me joguei lá. De roupa e tudo.
– MAX! – Ouço uma voz feminina me chamando, me viro e é Jane. Dou uma risada muito alta, pois acabei molhando a coitada.
– JANEZINHA! – E ri novamente, molhei a blusa dela e um pouco de seu cabelo. – Desculpa! Não te vi aí.
– É né careca, percebi. – Disse ela, se levantando e caminhando em direção a piscina.
– O que você tava fazendo aqui? Sozinha.. – Perguntei, me escorando na borda da piscina.
– Nada. Resolvi eu mesma fazer o tour pela casa. – Ela disse e logo sorriu. Agora ela estava sentada na borda da piscina, como estava de short, botou os pés dentro d’água.
– Ah, então como você já fez o tour, posso te levar pra conhecer alguns lugares legais de Londres, que tal?
– Beleza!
– Ah não. Vou deixar o Jay fazer isso. – Eu disse, e logo ri. Mas ela não achou graça e me tacou água na cara. – EI! – Disse, passando a mão nos olhos, e logo que os abri só vi a pequena rindo de mim.
– Você trate de parar com essas piadinhas. – Ela disse, batendo de leve com o dedo no meu nariz.
– Ai pequena, você sabe que é brincadeira. A vida é sua, se você quer ele, que fique com ele, se não quer, não fique. – Ela pareceu pensar um pouco sobre o que eu disse, mas logo voltou a falar.
– Aham. É, ai sei lá também. Vocês vivem falando disso e aquilo, aí eu acho que nada ta acontecendo, aí depois ele inventa de tentar me beijar, aí eu fico louca! Max, vou pirar. – Ela disse, eu ri. Ela ficou tão fofinha.
– Hm. Tá, não vou falar mais nada. – Eu disse, beijando meus dedos e tapando a minha boca com eles. Jane sorriu. – Quer entrar na piscina? – Perguntei, tentando mudar do assunto “Jay e Jane”.
– Ah, pode ser, só deixa eu pôr um biquíni então. – Ela disse, já se levantando.
– Ok, só me ajuda a levantar. – Disse, estendendo a minha mão. Jane a pegou, mas antes que ela me “tirasse” da piscina, a puxei pra dentro.
Fiquei rindo por no mínimo uns 5 minutos.
– MAX! Eu disse que ia por um biquíni! – Jane disse, “arrumando” o cabelo e me tacando água na cara.
– Sério que você ia? – Perguntei, e ela afirmou. – Ah, pensei que você tava mentindo e ia subir e não voltar mais..
– Idiota. Minha blusa preferida.. – Ela disse, olhando pra blusa, que estava embaixo d’água. Era realmente muito bonita. Era diferente. (Ela estava com essa roupa).
– Aw, desculpa pequena! – Disse, abraçando Jane, que riu e logo retribuiu o abraço.
– Tudo bem.
Ficamos em silêncio um pouco, nos escoramos na borda da piscina, mas logo Jane quebrou o silêncio.
– Careca.
– Oi?
– E você? Você vive falando de mim e do Jay, mas e a sua vida amorosa, como anda? – Ela perguntou, e logo sorriu. Fiquei em silêncio. Só de lembrar de Michelle, argh. Nosso namoro, foi, como posso dizer, horrível. No começo nós realmente nos amávamos, eu amava Michelle como amei ninguém antes. Mas aos poucos ela foi ficando metida, e se gabando por estar namorando comigo, por eu ter uma banda e etc.. E além disso, ela era grossa com os outros meninos, e com as namoradas deles. Aí chegou uma hora que eu cheguei ao meu limite, e terminei com ela. Não foi nenhum show, em público, nem gritei com a mesma, apenas conversei com ela, falei realmente tudo o que eu achava que ela havia se tornado e disse que teríamos que terminar. Tentei ao máximo não irritá-la por estar terminando com ela, mas foi em vão. Ela se irritou, realmente. E começou a me xingar em todos os lugares possíveis, falando que eu fui o pior namorado do mundo e coisas do tipo. Depois de quase um mês mandando contínuas mensagens por twitter ou qualquer outra rede social possível, ela resolveu parar. Dei graças a Deus. Mas ela não havia realmente parado, ela começou a me mandar mensagens por celular. Uma a cada semana, mas agora Michelle não estava com raiva, e sim desejo de me ter de volta. As mensagens normalmente eram assim: “Max meu amor, você pode ter terminado comigo, mas eu nunca irei lhe esquecer, e nunca irei desistir do nosso amor. Lembre-se disso. Te amo xx”. Não respondia, obviamente. Não respondo, na real, pois até hoje ela ainda me manda algumas mensagens do nada. Do mesmo tipo, mas ainda manda.
Contei toda a história pra Jane, e a mesma ficou paralisada.
– Mas que vaca. – Ela disse, e logo tapou a boca. O que me fez rir. – Desculpa, não quis ofender, mas meu Deus ein.
– Que nada ela realmente era uma vaca.
Jane ficou em silêncio por uns minutos, e logo continuou.
– Então é por isso que você nunca fala dos seus relacionamentos pra ninguém?
– Hm, mais ou menos isso. – Admiti.
– Sinto lhe informar, mas pode esquecer, eu irei saber de tudo que se passa nesse coraçãozinho do meu careca. – Ela disse, apontando para meu peito, sorri de leve. Jane era uma amiga e tanto.
– HA HA. Tudo bem. Mas antes que você pergunte, não estou afim de ninguém agora. – Já avisei.
– Sério mesmo? Tipo, mesmo mesmo? Não quer que eu lhe apresente a Emma?
– Hm. Como ela é?
– HÁ! Ficou interessado ein! – Ela disse, batendo palmas e rindo, ri da cena e logo a parei, segurando seus braços.
– Para ok. Senão vou voltar a falar de você e Jay.
– Af, chato. Ok eu paro então.
E assim ficamos, conversando, botando papo fora. Jane era realmente uma boa companhia. Sentia que poderia contar qualquer coisa que eu quisesse, que ela não iria me xingar, e sim achar um jeito de me ajudar, ou apoiar. Sei que parece bem gay, mas é verdade.